O justo valor nas propriedades de investimento do setor imobiliário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9498 |
Resumo: | Esta investigação recaiu sobre a utilização do justo valor como método de mensuração das propriedades de investimento. Com esse fim, foi analisado o conceito do justo valor e do custo histórico, como também as suas vantagens e desvantagens. Com base nestas opções, este estudo conta ainda com o objetivo de identificar fatores explicativos nas empresas para optarem pelo justo valor. Assim sendo, foi composta uma amostra de 754 empresas, das quais foram analisados os períodos compreendidos entre 2010 e 2016. Sendo um estudo direcionado em exclusivo para o setor imobiliário, foi possível identificar que as empresas em que as propriedades de investimento têm grande peso no total do ativo são mais propensas a mensurar as suas propriedades de investimento pelo justo valor. Em sentido contrário, empresas que sejam auditadas por uma Big4 ou de grande dimensão, tendem a ter comportamentos mais conservadores e deste modo, a não utilizarem o justo valor como método de mensuração. Os resultados deste estudo indicam ainda que o uso do justo valor como método de mensuração permanece limitado comparativamente com a utilização do custo histórico para esta classe de ativos, evidenciando que, apesar da crescente preocupação com a harmonização contabilística e atualização do normativo português para esse fim, as empresas portuguesas mantêm-se fiéis às políticas conservadoras caraterísticas do modelo Continental. Na amostra recolhida, apenas 16,09% deu preferência ao justo valor como método de mensuração das propriedades de investimento. O presente estudo contribuiu para aprofundar a temática envolvente ao justo valor, tendo os seus resultados ido ao encontro da literatura existente. |
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