O género e as atitudes dos alunos do 2º e 3º ciclo face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/6272 |
Resumo: | Cada vez mais vivemos numa sociedade heterogénea e por isso a escola tem o grande objetivo de ir ao encontro das reais necessidades da população escolar. Para que isso seja possível é fundamental uma mudança de mentalidade e atitude, principalmente por parte do professor e dos pais, uma vez que têm uma grande influência na atitude dos alunos para com os seus pares com deficiência. O grande objetivo do nosso estudo é analisar se género dos alunos do 2º e 3º ciclo do Ensino Básico influencia as suas atitudes perante os seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. No caso do nosso estudo, contámos com a participação de 1762 alunos (N= 868 género masculino e N= 894 género feminino), uma amostra distribuída pelo 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico de escolas das regiões de Lisboa, Margem Sul, Carcavelos, Santarém e Torres Vedras. A recolha de dados foi realizada através da aplicação de um questionário, intitulado “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID – EF, Leitão, 2014). Após a aplicação do questionário, procedemos ao tratamento de dados utilizando o t-test através do programa SPSS. Concluímos que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o género masculino e o género feminino nas dimensões “Crenças Comportamentais Favoráveis” e “Crenças de Controlo Externo”, porém o género feminino apresenta valores médios superiores. Por outro lado concluímos que existem diferenças estatisticamente significativas entre o género masculino e o género feminino nas dimensões “Crenças Comportamentais Desfavoráveis”, “Crenças Normativas” e “Crenças de Controlo Interno”, sendo que o género feminino apresenta uma atitude mais positiva perante a inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de EF. Estes resultados vão ao encontro de outros estudos que sugerem que o género feminino apresenta atitudes inclusivas mais favoráveis (Aloia et. al., 1980; Harvey, 1985; Downs & Williams, 1994; Folson-Meek et. al., 1999; Conaster et. al., 2000 in Lebres, 2010). |
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O género e as atitudes dos alunos do 2º e 3º ciclo face à inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de Educação FísicaDESPORTOEDUCAÇÃO INCLUSIVACIDADÃOS COM DEFICIÊNCIAATITUDESGÉNEROCRENÇASEDUCAÇÃO FÍSICAMESTRADO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ENS. BÁSICO E SECUNDÁRIOSPORTINCLUSIVE EDUCATIONCITIZENS WITH DISABILITIESATTITUDESGENDERBELIEFSPHYSICAL EDUCATIONCada vez mais vivemos numa sociedade heterogénea e por isso a escola tem o grande objetivo de ir ao encontro das reais necessidades da população escolar. Para que isso seja possível é fundamental uma mudança de mentalidade e atitude, principalmente por parte do professor e dos pais, uma vez que têm uma grande influência na atitude dos alunos para com os seus pares com deficiência. O grande objetivo do nosso estudo é analisar se género dos alunos do 2º e 3º ciclo do Ensino Básico influencia as suas atitudes perante os seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física. No caso do nosso estudo, contámos com a participação de 1762 alunos (N= 868 género masculino e N= 894 género feminino), uma amostra distribuída pelo 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico de escolas das regiões de Lisboa, Margem Sul, Carcavelos, Santarém e Torres Vedras. A recolha de dados foi realizada através da aplicação de um questionário, intitulado “As atitudes dos alunos face aos seus pares com deficiência nas aulas de Educação Física” (AID – EF, Leitão, 2014). Após a aplicação do questionário, procedemos ao tratamento de dados utilizando o t-test através do programa SPSS. Concluímos que não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o género masculino e o género feminino nas dimensões “Crenças Comportamentais Favoráveis” e “Crenças de Controlo Externo”, porém o género feminino apresenta valores médios superiores. Por outro lado concluímos que existem diferenças estatisticamente significativas entre o género masculino e o género feminino nas dimensões “Crenças Comportamentais Desfavoráveis”, “Crenças Normativas” e “Crenças de Controlo Interno”, sendo que o género feminino apresenta uma atitude mais positiva perante a inclusão dos seus pares com deficiência nas aulas de EF. Estes resultados vão ao encontro de outros estudos que sugerem que o género feminino apresenta atitudes inclusivas mais favoráveis (Aloia et. al., 1980; Harvey, 1985; Downs & Williams, 1994; Folson-Meek et. al., 1999; Conaster et. al., 2000 in Lebres, 2010).We live in a more and more heterogeneous society and so, the school has a major goal of meeting the real needs of the school population. For this to be possible is fundamental to change the mindset and attitude, especially by the teacher and the parents, since they have a big influence on the attitude of students towards their peers with disabilities. The ultimate goal of our study is to analyze whether the gender of students of second and third cycle of basic education influences their attitudes towards their peers with disabilities in Physical Education classes. In the case of our study, we had the participation of 1762 students (N = 868 males and N = 894 females), a sample distributed by the second and third cycle of basic education schools in the regions of Lisbon, Margem Sul, Carcavelos, Santarém and Torres Vedras. The data collection was conducted through the application of a questionnaire, entitled "Attitudes of students towards their peers with disabilities in Physical Education" (AID - EF, Leitão, 2014). After the application of the questionnaire, we proceeded to the processing of data using the t-test using SPSS. We conclude that no statistically significant differences between males and females were found in the dimensions' Favorable Behavioral Beliefs "and" Beliefs External Control ", but the female gender has higher average values. Furthermore we conclude that there are statistically significant differences between males and females in the dimensions "Unfavorable Behavioral Beliefs", "Normative Beliefs" and "Internal Control Beliefs," with the female gender has a more positive attitude towards inclusion their peers with disabilities in PE classes. These results are consistent with other studies that suggest that female gender has inclusive attitudes more favorable (Aloia et al, 1980; Harvey, 1985; Downs & Williams, 1994; Folsom-Meek et al, 1999; Conaster et. al., 2000 in Hares, 2010).2015-04-27T11:42:50Z2014-01-01T00:00:00Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/6272TID:201269961porFrancisco, Nuno Ricardo Fragainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:03:27Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6272Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:11:39.426305Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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