O impacto da prática de atividades artísticas na saúde e bem-estar subjetivo de seniores

• Autor(a) principal: Salgado, Bianca Mendes
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/21521
• topic: Psicologia social; Arte; Arte terapia; Envelhecimento; Socialização; Saúde mental; Social psychology; Art; Art therapy; Aging; Socialization; Mental mealth

O estudo aborda a questão do envelhecimento, tendo em vista o aumento desta população, e o facto de ser uma fase em que os indivíduos se sentem fragilizados por diversos fatores frente ao próprio envelhecimento e os estereótipos que os acompanham. A dissertação é resultado de um estudo exploratório, quantitativo, acerca da relação entre a prática de atividades artísticas e saúde/bem-estar de sujeitos com 65 anos ou mais, considerando variáveis como autoestima, identificação com os outros, integração e apoio social e solidão. Levantou-se algumas contribuições teóricas acerca do assunto, elaborou e aplicou-se um questionário, buscando avaliar as correlações das variáveis. Participaram um total de 150 seniores. Observou-se nos resultados que a prática de atividade artística por si só, bem como estas variáveis, possui influência significativa na saúde e no bem-estar no indivíduo, e como consta na literatura, a prática de alguma atividade contribui para a elevação dos níveis de autoestima (sensação de utilidade, autovalorização, independência), níveis sociais (identificação com os outros, satisfação social na transmissão de informações e conhecimento, aprendizagem e ensino, criação de laços afetivos, divertimento); nível físico (controle da pressão, sensação de menor nervosismo e ansiedade, menos cansaço e dores); nível psicológico (menor índice de depressão, solidão); nível cognitivo/mental (recuperação e retenção de memórias e informações, evolução de mente e espírito, maior concentração). Ainda é uma área com potencial de crescimento e espaço para maiores investigações e discussões, pois não há grande número de estudos desenvolvidos (especificamente com a população idosa), entretanto, os que existem possuem resultados muito promissores.