O envelhecimento da televisão: o telejornal ainda atrai os jovens?

• Autor(a) principal: Pereira, Mélanie Branco
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/112054
• topic: Televisão; Telejornal; Jornalismo televisivo; Inovação; Newslab; Era digital; Conteúdo multiplataforma; Jovens e televisão; Novos públicos; Novos hábitos de consumo; Television journalism; Innovation; Newslab; Digital Era; Multiplatform content; Young people and television; New audiences; New consumption habits; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da Comunicação

O presente relatório de estágio propõe uma reflexão sobre o papel da televisão no atual ecossistema digital, tendo como estudo de caso a RTP, serviço público de Rádio e Televisão de Portugal. Numa época marcada por uma constante variedade de oferta nas plataformas digitais, os jovens diversificam cada vez mais os modos de consumo de televisão. É urgente que os canais televisivos inovem e entendam as expetativas dos novos públicos para se manterem relevantes. No seguimento desta observação, o objetivo do presente relatório consiste em perceber se o modelo televisivo atual está envelhecido, a perder cada vez mais telespetadores jovens, e analisar quais as mudanças e estratégias da RTP para lutar contra esta tendência, através da comparação de dois projetos inovadores direcionados para os jovens: o RTP Lab e a RTP Arena. Para responder a estes objetivos, foi realizado um questionário aos jovens portugueses entre os 15 e os 29 anos, de modo a perceber as suas atitudes sobre o modelo televisivo atual. Foram igualmente realizadas entrevistas aos responsáveis pelos dois projetos da RTP. Os resultados desta investigação demonstram que o telejornal continua a ser uma referência para a geração mais nova, mas que é preciso renovar e repensar o seu modelo, alterando os temas abordados e a forma como são contadas as histórias. É necessário que o meio televisivo e o meio digital andem de mãos dadas para responder às expetativas dos novos públicos, e que os diretores dos canais televisivos tenham coragem de investir e arriscar em narrativas que desconhecem, mas que os jovens reclamam.