João Martins Pereira. Um intelectual público para além do “pequeno mundo estreito”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/30113 |
Resumo: | Este artigo pretende contrariar a escassez de estudos sobre a geração de intelectuais que a partir de meados da década de 1960, de forma clandestina ou semilegal, acabaria por modernizar o discurso político em Portugal. Ao contrário do que sucede noutros países, existe em Portugal uma lacuna historiográfica no que concerne ao estudo do pensamento e da obra de intelectuais menos catalogáveis, de fundo simultaneamente não-dogmático e radical, e desvinculados das ortodoxias dominantes. Propõe-se, portanto, com este artigo situar historicamente o pensamento autónomo e heterodoxo de João Martins Pereira no quadro de uma geração de intelectuais marcada pela influência do marxismo ou próxima deste. Nesse sentido, o artigo tem como eixos principais: compreender a heterogeneidade de conceitos e premissas teóricas que suportavam a mundividência política do autor de Pensar Portugal Hoje e, consequentemente, entender este intelectual público como um autor comprometido com a esquerda, mas, em larga medida, afastado dos pequenos mundos estreitos dos intelectuais associados, quer aos partidos comunistas, quer aos partidos socialistas e sociais-democratas. Retirar o ensaísmo, a crítica teórica e as propostas políticas de Martins Pereira da sombra de alguns dos mais reconhecidos autores portugueses da segunda metade do século xx é o objetivo deste artigo. |
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