Efeito da testosterona nos canais iónicos a nível vascular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Carla Patrícia Amorim Carneiro de
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/804
Resumo: Diversos estudos indicam que o risco de desenvolvimento de Doença Arterial Coronária e Hipertensão é superior nos homens do que em mulheres pré-menopausa. Postula-se que seja resultado de efeitos desfavoráveis da hormona testosterona. No entanto esta mostrou ter efeitos não genómicos vasodilatadores, que podem estar envolvidos num efeito protectivo, mas este assunto ainda não está clarificada. Foi estudado a acção da testosterona e do colesterol nos canais de cálcio tipo L e nos canais de potássio nas células A7r5. O efeito da testosterona nos canais activados por nucleótidos cíclicos foi também estudado nas células musculares lisas da artéria umbilical humana. Para tal foi utilizado um sistema de patch clamp. A testosterona e o colesterol inibiram as correntes de cálcio tipo L, tanto basais como estimuladas por Bay K8644, de forma concentração-dependente. As correntes de potássio não sofreram alterações significativas. A testosterona foi também capaz de activar as correntes de canais de CNG. Tendo em conta os resultados obtidos, podemos afirmar que a testosterona e colesterol induzem relaxação nas células de músculo liso de aorta de rato. Estes dados sugerem que estes esteróides partilham um mecanismo de acção comum nestas células, estando nele envolvido a inactivação dos canais de cálcio, LTCCs. Nas células do músculo liso vascular da artéria umbilical humana verificou-se um aumento do cGMP, indicando que o mecanismo envolvido na relaxação pela testosterona envolve a via do cGMP.
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