Relação entre o nível de atividade física/sedentarismo e a predisposição para ingressar num programa de promoção de atividade física em colaboradores do IPP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Ana Carolina Pinto Teixeira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/17544
Resumo: Atualmente sabe-se que a permanência prolongada no trabalho é um fator ocupacional de risco que pode ter resultados adversos para a saúde dos trabalhadores sedentários, especialmente para aqueles que trabalham em escritório. Os tempos que os trabalhadores passam na posição sentada, juntamente com a pouca atividade física que realizam durante o horário de trabalho é hoje uma preocupação emergente com impacto na saúde pública (Jancey, Tye, McGann, Blackford, ʶ Lee 2014). Deste modo, compreender o impacto do comportamento sedentário (CS), assim como a ação de programas de estimulação ao exercício e à pro-atividade, torna-se de extremamente relevante no sentido de desenvolver estratégias e conceitos para uma melhor qualidade de vida das pessoas. No presente trabalho, o principal objetivo em estudo foi avaliar os níveis de atividade física e comportamento sedentário de docentes e funcionários de Unidades Orgânicas do Instituto Politécnico do Porto (IPP). Por conseguinte, registar quais os colaboradores que estão dispostos a ingressar num programa de promoção de atividade física que associa exercício físico e estratégias de comunicação/incentivo à adoção de estilos de vida mais saudáveis. Finalmente, analisamos a relação entre os níveis de atividade física e sedentarismo, e a predisposição para ingressar no mesmo programa de promoção de atividade física. O estudo realizado é do tipo observacional analítico transversal, e envolveu 298 colaboradores do IPP. Todos os participantes foram convidados a preencher um questionário onde estava contemplado o “Questionário Internacional de Atividade Física”, o “Occupational Siting na Physical Activity Questionnaire” e onde são reportadas as horas de sono de cada indivíduo. Posteriormente, foi recolhido de cada colaborador a intenção de ser parte interveniente de um programa de promoção de atividade física e modificação de comportamentos. Dos resultados obtidos, verificámos que não houve uma associação estatisticamente significativa entre o nível de sedentarismo e a predisposição para atividade física (ᵪ2=2,171, p= 0,338), assim como não houve entre o nível de atividade física e a vontade de ingressar no programa (ᵪ2=2,254, p=0,324). Da população associada, um total de 72,64% dos indivíduos revelaram-se sedentários e apenas 164 indivíduos (55%) pratica exercício físico regularmente. Destes, 55% desejavam colaborar com o programa. De acordo com os resultados do estudo os níveis de sedentarismo (p=0,338), e atividade física (p=0,324) não têm influência sobre a predisposição para o ingresso num programa de promoção de saúde. O local de trabalho é o ambiente em que a exposição a comportamentos sedentários é maior e por isso torna-se o local ideal para a atenuação do mesmo. Assim, o estudo e desenvolvimento de estratégias promotoras de saúde e bem-estar devem ser consideradas de maneira a beneficiar a participação dos indivíduos e aumentar os seus níveis de desempenho e satisfação.
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