CONHECIMENTO DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM SOBRE VIH/SIDA E O USO DO PRESERVATIVO NA ESENFC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Ana Maria Murça
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=aGcBIrEG
Resumo: O uso do preservativo continua a ser a medida mais eficaz na prevenção da transmissão e aquisição de infeções sexualmente transmissíveis, como o VIH/SIDA, pelo que a modificação de comportamentos se mantém como a estratégia prioritária no seu combate. O objetivo deste estudo é identificar os conhecimentos dos estudantes da Licenciatura em Enfermagem de Coimbra sobre VIH/SIDA e o uso do preservativo em dois anos letivos diferentes do mesmo curso, nomeadamente nos anos de 2013 e 2015. Trata-se de um estudo descritivo-correlacional, com abordagem quantitativa. A amostra por seleção racional foi constituída por 229 estudantes da Licenciatura de Enfermagem do VI Curso, 102 estudantes do ano letivo 2013/2014 (Grupo 1) com uma média de idades de 18 anos, e 127 estudantes do ano letivo 2015/2016 (Grupo 2) com uma média de idades de 21 anos, na sua maioria do sexo feminino, 81,4% no grupo1 e 79,5% no grupo2. O estudo foi realizado ao mesmo curso, em dois anos diferentes, com aplicação de questionário em sala de aula, cumprindo os princípios éticos inerentes à investigação. Este estudo permite constatar que o número de estudantes sujeitos ao questionário que ainda não tinha iniciado a sua atividade sexual é superior no grupo1 1.º ano 39,2%, do que no grupo2 /3.º ano, 9,4%. É no grupo 2/3.ºano que se verifica um aumento do número de parceiros sexuais, bem como o aumento das práticas sexuais genitais e orais. O uso do preservativo decresce no grupo 2/ 3.º ano (19,8% em relação ao grupo 1/ 1.º ano). Apresenta-se, também, como relevante o aumento de estudantes do grupo 2/ 3.º ano que, no período mais próximo à passagem do questionário, não recorreu ao seu uso. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos estudados quanto ao conhecimento sobre o VIH/SIDA e o uso do preservativo, apesar do intervalo de 2 anos entre a aplicação dos questionários. Foi possível constatar, ainda, que os dois grupos são grupos vulneráveis ao VIH. Apesar de se tratar de alunos da área da saúde, demonstraram ter dúvidas importantes sobre o tema. Este facto deve levar ao questionamento da atual formação em enfermagem sobre esta matéria, devendo tentar combater-se este desconhecimento aquando da formação das futuras gerações de enfermeiros. Paralelamente, reforça o pensamento sobre a necessidade de uma abordagem contínua acerca do tema, com iniciação da mesma em fases mais precoces do desenvolvimento de jovens adolescentes. Cumpre, ainda, referir que os resultados obtidos através da análise dos inquéritos aplicados aos alunos são globalmente coincidentes com o que a literatura refere neste domínio.
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