Componentes Básicos de um Modelo Relacional de Dados para a Gestão Florestal
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-63522004000100008 |
Resumo: | Os gestores de recursos florestais administram grande quantidade de informações, que são a base do seu processo de tomada de decisões. A própria natureza da actividade florestal implica a geração contínua de dados que alimentam grandes bases de dados, criando fluxos de informações que precisam ser compreendidos para serem adequadamente administrados. Para organizar e manter todas essas informações, os técnicos da área de tecnologia constroem modelos para representar a parte do mundo real necessária para gerir os serviços dos seus clientes. No caso florestal essa tarefa não tem sido trivial, e várias são as tentativas de modelagem e de criação de padrões. O modelo de construção de bancos de dados mais largamente usado é o relacional. Na fase inicial da modelagem de um banco de dados relacional utilizam-se conceitos abstractos que constituem uma figura envolvendo entidades e relacionamentos (E-R). Este trabalho aplica esse conjunto de conceitos à modelagem da parte do mundo real que gere os recursos florestais de uma empresa florestal dedicada à produção de madeira. São apresentadas quatro faces dessa realidade em um exercício de modelagem: (i) o histórico do talhão florestal em termos de ciclos e rotações florestais e as intervenções de colheita são modelados através de conceitos de "dependência de existência"; (ii) a caracterização dos talhões quanto ao tipo de solo, por exemplo, é modelada através de padrões de relacionamento do tipo "muitos-para-muitos"; (iii) vários conceitos florestais e seus relacionamentos com os talhões que podem ser modelados seguindo uma padronização de relacionamentos entre entidades do tipo "conceito"; e (iv) as intervenções silvícolas são modeladas com o auxílio de "agregações" e "generalizações" Mostra-se que as estruturas lógicas apresentadas podem ser usadas para a construção de um flexível e prático modelo florestal de dados. |
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