Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/4807 |
Resumo: | O cavalo é um animal com grande capacidade física, com uma estrutura óssea e uma estrutura muscular bastante desenvolvidas. A coluna vertebral dos equinos é constituída por 7 vértebras cervicais, 18 torácicas, 6 lombares, 5 sagradas e 15-21 coccígeas. O movimento do cavalo é o resultado da soma do movimento de cada vértebra individualmente, cujo é restrito devido à presença de várias estruturas que as rodeiam, como músculos, ligamentos, junções intervertebrais e costelas, e que pode ser estudado através da biomecânica. Assim, este trabalho foi realizado numa tentativa de melhor entender como funciona biomecanicamente o dorso dos cavalos e de quais os factores de risco para a ocorrência de uma condição patológica, sendo o principal objectivo determinar os factores de risco para a dorsalgia, bem como a sua frequência de ocorrência, de acordo com: idade, sexo, tipo de trabalho e raça. Este estudo teve como base uma amostra de 9 indivíduos que se apresentaram à consulta com anamnese de dorsalgia, durante 8 meses de estágio no Centro Militar de Educação Física e Desportos – CMEFD. Nestes cavalos, foi efectuado um exame físico completo, fazendo um exame de claudicação normal (Anexo A), seguindo-se a palpação e manipulação do dorso. Posteriormente, foram feitos exames complementares de diagnóstico: radiologia e ecografia, tendo sido possível diagnosticar a lesão subjacente em alguns deles. Dos resultados do presente trabalho, a idade, o sexo e a raça não se apresentam como factores de risco para a dorsalgia. Ao contrário, o tipo de trabalho mostrou ter influência na mesma, sendo os cavalos de Ensino os mais afectados. No entanto, foram encontradas várias alterações, tanto à radiologia como à ecografia, compatíveis com certas dorsopatias como o conflito dos processos espinhosos – „kissing spine syndrome‟, e desmite do ligamento supraespinhoso. |
id |
RCAP_74e7488e7b2135d1069626ce64d919ee |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/4807 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em MafraVETERINÁRIAEQUÍDEOSDORSALGIAMESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIACAVALOSMEDICINA VETERINÁRIAEQUIDSBACK PAINHORSESVETERINARY MEDICINEO cavalo é um animal com grande capacidade física, com uma estrutura óssea e uma estrutura muscular bastante desenvolvidas. A coluna vertebral dos equinos é constituída por 7 vértebras cervicais, 18 torácicas, 6 lombares, 5 sagradas e 15-21 coccígeas. O movimento do cavalo é o resultado da soma do movimento de cada vértebra individualmente, cujo é restrito devido à presença de várias estruturas que as rodeiam, como músculos, ligamentos, junções intervertebrais e costelas, e que pode ser estudado através da biomecânica. Assim, este trabalho foi realizado numa tentativa de melhor entender como funciona biomecanicamente o dorso dos cavalos e de quais os factores de risco para a ocorrência de uma condição patológica, sendo o principal objectivo determinar os factores de risco para a dorsalgia, bem como a sua frequência de ocorrência, de acordo com: idade, sexo, tipo de trabalho e raça. Este estudo teve como base uma amostra de 9 indivíduos que se apresentaram à consulta com anamnese de dorsalgia, durante 8 meses de estágio no Centro Militar de Educação Física e Desportos – CMEFD. Nestes cavalos, foi efectuado um exame físico completo, fazendo um exame de claudicação normal (Anexo A), seguindo-se a palpação e manipulação do dorso. Posteriormente, foram feitos exames complementares de diagnóstico: radiologia e ecografia, tendo sido possível diagnosticar a lesão subjacente em alguns deles. Dos resultados do presente trabalho, a idade, o sexo e a raça não se apresentam como factores de risco para a dorsalgia. Ao contrário, o tipo de trabalho mostrou ter influência na mesma, sendo os cavalos de Ensino os mais afectados. No entanto, foram encontradas várias alterações, tanto à radiologia como à ecografia, compatíveis com certas dorsopatias como o conflito dos processos espinhosos – „kissing spine syndrome‟, e desmite do ligamento supraespinhoso.The horse is an animal with great physical ability, with a well-developed bone and strong muscle structures. The spine of horses consists of 7 cervical vertebrae, 18 thoracic, 6 lumbar, 5 sacral and 15-21 coccygeal sacred vertebrae. Each individual intervertebral movement contributes to the sum of the horse‟s movement, which is conditioned by the presence of various structures surrounding them such as muscles, ligaments, articular vertebral process and ribs. As all these movement interactions are studied on biomechanics, this work was undertaken to attempt a better understanding on how the back of the horses works biomechanically, and which are the risk factors associated to a pathological condition. Thus the primary objective of the present work was to determine the risk factors on back pain, as well as their frequency of occurrence, according to age, sex, physical activity and breed. This study was based on a sample of 9 individuals who had consulted with a history of back pain for 8 months of an internship in Centro Militar de Educação Física e Desportos – CMEFD. In these horses was made a complete physical examination, starting with a normal lameness exam (Appendix A), followed by palpation and manipulation of the dorsum. Following, radiology and ultrasound exams were realized, and whenever possible a diagnosis was made in some of the patients. Results of the present study showed that age, sex and breed do not present a risk factor for horses with back pain. However, the discipline was shown to have an influence, with Dressage horses to be most affected. Kissing spine syndrome and supraspinous ligament desmitis were the principal back problems found on our population.2014-05-23T14:39:39Z2013-01-01T00:00:00Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/4807TID:201339560porMieiro, António Maria Gomes Petra Marquesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:06:00Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/4807Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:13:37.886362Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra |
title |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra |
spellingShingle |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra Mieiro, António Maria Gomes Petra Marques VETERINÁRIA EQUÍDEOS DORSALGIA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIA CAVALOS MEDICINA VETERINÁRIA EQUIDS BACK PAIN HORSES VETERINARY MEDICINE |
title_short |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra |
title_full |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra |
title_fullStr |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra |
title_full_unstemmed |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra |
title_sort |
Estudo da Dorsalgia em equinos do Exército em Mafra |
author |
Mieiro, António Maria Gomes Petra Marques |
author_facet |
Mieiro, António Maria Gomes Petra Marques |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mieiro, António Maria Gomes Petra Marques |
dc.subject.por.fl_str_mv |
VETERINÁRIA EQUÍDEOS DORSALGIA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIA CAVALOS MEDICINA VETERINÁRIA EQUIDS BACK PAIN HORSES VETERINARY MEDICINE |
topic |
VETERINÁRIA EQUÍDEOS DORSALGIA MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA VETERINÁRIA CAVALOS MEDICINA VETERINÁRIA EQUIDS BACK PAIN HORSES VETERINARY MEDICINE |
description |
O cavalo é um animal com grande capacidade física, com uma estrutura óssea e uma estrutura muscular bastante desenvolvidas. A coluna vertebral dos equinos é constituída por 7 vértebras cervicais, 18 torácicas, 6 lombares, 5 sagradas e 15-21 coccígeas. O movimento do cavalo é o resultado da soma do movimento de cada vértebra individualmente, cujo é restrito devido à presença de várias estruturas que as rodeiam, como músculos, ligamentos, junções intervertebrais e costelas, e que pode ser estudado através da biomecânica. Assim, este trabalho foi realizado numa tentativa de melhor entender como funciona biomecanicamente o dorso dos cavalos e de quais os factores de risco para a ocorrência de uma condição patológica, sendo o principal objectivo determinar os factores de risco para a dorsalgia, bem como a sua frequência de ocorrência, de acordo com: idade, sexo, tipo de trabalho e raça. Este estudo teve como base uma amostra de 9 indivíduos que se apresentaram à consulta com anamnese de dorsalgia, durante 8 meses de estágio no Centro Militar de Educação Física e Desportos – CMEFD. Nestes cavalos, foi efectuado um exame físico completo, fazendo um exame de claudicação normal (Anexo A), seguindo-se a palpação e manipulação do dorso. Posteriormente, foram feitos exames complementares de diagnóstico: radiologia e ecografia, tendo sido possível diagnosticar a lesão subjacente em alguns deles. Dos resultados do presente trabalho, a idade, o sexo e a raça não se apresentam como factores de risco para a dorsalgia. Ao contrário, o tipo de trabalho mostrou ter influência na mesma, sendo os cavalos de Ensino os mais afectados. No entanto, foram encontradas várias alterações, tanto à radiologia como à ecografia, compatíveis com certas dorsopatias como o conflito dos processos espinhosos – „kissing spine syndrome‟, e desmite do ligamento supraespinhoso. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-01-01T00:00:00Z 2013 2014-05-23T14:39:39Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10437/4807 TID:201339560 |
url |
http://hdl.handle.net/10437/4807 |
identifier_str_mv |
TID:201339560 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131233262764032 |