Omalizumab na prevenção de reações sistémicas à imunoterapia : caso clínico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Constante, Mariana Batista
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/32343
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017
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spelling Omalizumab na prevenção de reações sistémicas à imunoterapia : caso clínicoAlergia a veneno de himenópterosImunoterapiaImunoalergologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2017A ordem dos himenópteros é um dos maiores grupos de insetos e provavelmente a mais benéfica. Numa percentagem variável de indivíduos (9,3%-28,7%), quando expostos ao veneno de himenópteros após picada, ocorre sensibilização ao mesmo, o que significa que podem vir a manifestar uma reação de hipersensibilidade em contexto de repicada. O diagnóstico de alergia a veneno de himenópteros (AVH) baseia-se na história clínica, testes cutâneos in vivo e testes in vitro. Além da terapêutica da reação alérgica aguda, os doentes com reações alérgicas graves têm indicação para imunoterapia com veneno de himenópteros (ITVH). A ITVH é a terapêutica mais eficaz a induzir tolerância ao alergénio evitando reações alérgicas em futuras picadas; no entanto, pode associar-se a reações locais (50%) ou reações sistémicas (2-20%). A prevenção destas reações é feita geralmente com a instituição de pré-tratamentos (anti-histamínicos, corticóides, entre outros). Em determinados doentes, apesar desta intervenção, não é possível alcançar a dose eficaz – nestes casos deve ponderar-se seriamente o risco/benefício da imunoterapia. Recentemente, o omalizumab tem sido usado off-label como indutor de tolerância à imunoterapia com alergénios apesar de não existir ainda um protocolo definido e os resultados descritos na literatura serem escassos e díspares. No presente trabalho é apresentado um caso de alergia a veneno de abelhas com indicação para imunoterapia em protocolo rush, que foi interrompido por reação sistémica. Fez-se administração de dose única de omalizumab 8 dias antes de 2ª tentativa de administração do protocolo rush, novamente sem sucesso. Fez-se depois um esquema de administração quinzenal de omalizumab durante dois meses seguido de imunoterapia em esquema rush (8 dias depois da última toma), desta vez com tolerância. Continuou-se o esquema terapêutico com ITVH mensal (administração de omalizumab 8 dias antes) com tolerância em todas as administrações subsequentes.The hymenoptera class is one of the largest insect groups and probably the most benefitial, however its sting in humans with inoculation of venom is frequent. In a variable percentage of those exposed to hymenoptera venom (9,3-28,7%) sensitization occurs, which means they can develop a hypersensitivity reaction to a subsequent sting. The diagnosis of hymenoptera venom allergy is based on the medical story, in vivo skin tests and in vitro tests. Besides the acute allergic reaction treatment, in patients with severe allergic reactions there is indication to begin immunotherapy with hymenoptera venom. Immunotherapy is the most effective therapy in inducing allergen tolerance and in this way avoid allergic reactions in future stings; however, it can cause local reactions (50%) and systemic reactions (2-20%). These adverse effects are usually prevented by administering a pre-treatment (antihistaminic, corticoid, etc). In some patients, despite the pre-treatment, the effective dose cannot be reached – in those cases the benefits and risks of immunotherapy must be balanced. Recently, omalizumab has been used off-label as an inducer of tolerance to allergen immunotherapy although a specific protocol does not yet exist and the results found in literature are sparse and inconclusive. In the present paper a case of bee venom allergy under rash scheme immunotherapy which was suspended due to systemic reaction is presented. A single dose of omalizumab was administered 8 days prior to a second try at a rush scheme immunotherapy, again without success. Then, a cycle of biweekly administrations of omalizumab was carried out during 2 months followed by immunotherapy with hymenoptera venom (8 days after the last administration) and this time it was tolerated. The scheme was continued with monthly immunotherapy preceded by anti-IgE drug (8 days before) with tolerance in all subsequent administrations.Lopes, AnabelaRepositório da Universidade de LisboaConstante, Mariana Batista2021-03-01T01:30:11Z20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/32343TID:201780968porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:26:31Zoai:repositorio.ul.pt:10451/32343Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:47:38.945275Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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