COMPROMETIMENTO COM O PAPEL DE FAMILIAR CUIDADOR DA PESSOA COM DOENÇA ONCOLÓGICA EM TRATAMENTO POR QUIMIOTERAPIA – UM CONCEITO EMERGENTE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/22527 |
Resumo: | POSTER TEMA: COMPROMETIMENTO COM O PAPEL DE FAMILIAR CUIDADOR DA PESSOA COM DOENÇA ONCOLÓGICA EM TRATAMENTO POR QUIMIOTERAPIA. INTRODUÇÃO (80 palavras) O assumir a responsabilidade de cuidar, de dar suporte ou de assistir o doente, leva a que o ato de cuidar envolva o comprometimento de alguém para com outro alguém. Estar comprometido com o papel de familiar cuidador significa o início da experiência do indivíduo no processo de ser cuidador e desenvolvimento da preparação necessária para prestar o cuidado ao doente. Este pode ser um período marcado por um elevado grau de incerteza e confusão. OBJETIVOS (70 palavras) Descrever o conceito comprometimento com o papel de familiar cuidador da pessoa com doença oncológica em tratamento por quimioterapia. METODOLOGIA (90 palavras) Optámos por uma metodologia de investigação qualitativa, especificamente a abordagem designada por Grounded Theory. A amostra foi constituída por 16 entrevistas a familiares cuidadores e Enfermeiros da Unidade de dia de Oncologia de um Hospital da região Alentejo e 10 registos de observação realizados pelo investigador. Procedeu-se à análise qualitativa dos dados, seguindo o método de questionamento e comparação constante no sentido de encontrar por via indutiva a natureza e a estrutura do processo de construção de competências do familiar cuidador. RESULTADOS (160 palavras) O assumir a responsabilidade de cuidar, de dar suporte ou de assistir o doente, leva a que o ato de cuidar envolva o comprometimento de alguém para com outro alguém. Estar comprometido com o papel de familiar cuidador significa, ser aquele que possui a capacidade e a prioridade de se relacionar com o outro para o alcance da homeostasia e satisfação mútuos. Significa um estado de lealdade com os restantes familiares e com o doente relativamente à sua situação, trazendo a noção de algo que “amarra”, “ata”, “une”. É a necessidade de proteger, orientar, compartilhar, proporcionar segurança, transmitir ao outro que pode contar com alguém para partilhar a experiência, de forma menos dolorosa e sofrida. O conceito também significa que o vínculo pode levar a consequências negativas. É como se existisse um “excesso” de comprometimento doente/familiar cuidador que por vezes impede de “ver” o que ocorre na realidade, ou seja, o comprometimento enviesa, turva, confunde. CONCLUSÕES (100 palavras) Estar comprometido a cuidar, é um desafio, momento de grande ansiedade, também de descobertas e de ganhos pessoais e familiares, pois as interações e aprendizagens que desenvolve propiciam uma nova etapa da sua vida apesar de referirem que associados aos seus sentimentos e noções de responsabilidade que os impeliam para o cuidado, na realidade, não tiveram grande possibilidade de escolha na assunção do papel de cuidadores. No comprometimento com o papel de familiar cuidador cruzam-se, um conjunto de condições, nomeadamente os motivos para assumir o papel de familiar cuidador, as dificuldades experienciadas e as consequências na vida do cuidador. PALAVRAS-CHAVE (4 palavras) Familiar Cuidador – Comprometimento – Competências REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS (150 palavras) Corbin, J., & A., S. (2008). Basics of qualitative research (3 th ed.). Los Angeles: Sage Publications. Duarte, S. F. (2010). Continuidade de Cuidados Domiciliários: o papel do enfermeiro. Tese de Doutoramento, Lisboa. Duffy, J. R. (2009). Quality caring in nursing:applying theory to clinical practice,education,and leadership. New York.Springer. doi:ISBN 978-0-8261-2129-5 Given, B. A., Given, C. W., & Sherwood, P. R. (2012). Family and caregiver needs over the course of the cancer trajectory. Journal of Supportive Oncology, X, 57-64. Tamayo, & al)., (. (2010). Caring for the caregiver. Oncology Nursing Forum, 37, 1, 50-57. New York. |
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