Estigma nos cuidadores informais de Pessoas com Experiência em Doença Mental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rego, Joana Raquel Ribeiro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/18724
Resumo: A família e os cuidadores informais desempenham um papel importante no ato de cuidar de pessoas com doença mental. hoje em dia, é exigido cada vez mais trabalho, preocupações e responsabilidades aos cuidadores informais, incluindo os de pessoas com doença mental. O estado e os profissionais de saúde têm o dever ético de apoiar os cuidadores informais, numa sociedade cada vez mais exigente, onde se deve promover a equidade e igualdade de quem cuida e é cuidado. São, por isso, necessárias ferramentas para avaliar o impacto que estas imposições têm na vida e no quotidiano dos cuidadores informais de doentes mentais, para assim minimizar os efeitos sociais, emocionais e económicos que o ato de cuidar tem em si mesmo. Na evolução do conceito de cuidador informal tem-se prestado muita atenção à sobrecarga familiar, e ao estigma associado ao papel de cuidador informal de pessoas com doença mental, pelo que surgiu um grande número de instrumentos de medida para avaliar diferentes dimensões. Um dos instrumentos utilizados é o questionário da ECI, que foi adaptado a diferentes idiomas e culturas, sendo utilizado em muitos estudos para avaliar o estigma e a qualidade de vida dos cuidadores informais de pessoas com doença mental (Crespo-Maraver et al., 2019). O objetivo deste estudo é adaptar e validar a ECI ao contexto da população portuguesa fornecendo evidência empírica da sua consistência interna, estrutura interna e validação.
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