A auto perceção da qualidade de vida e a prática de atividade física em idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Rui Fernando da Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.11/6618
Resumo: Trabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Atividade Física.
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spelling A auto perceção da qualidade de vida e a prática de atividade física em idososEnvelhecimentoEnvelhecimento ativoQualidade de vidaAtividade físicaAgingActive agingQuality of lifePhysical activityDomínio/Área Científica::Ciências SociaisTrabalho de Projeto apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Atividade Física.O envelhecimento populacional é um facto cada vez mais observável em vários países desenvolvidos. Em Portugal a percentagem de idosos é elevada comparativamente a outros escalões etários e, atualmente, estes vivem em média mais anos. Sabemos que esta fase da vida acarreta perdas a nível biológico e por vezes outros problemas do foro psíquico e social, o que leva a que a qualidade de vida nesta idade possa diminuir. A atividade física, pode ser um meio de reverter ou evitar a perda de qualidade de vida. O presente estudo tem como objetivo verificar se idosos praticantes de um programa regular de atividade física formal, têm uma melhor perceção da sua qualidade de vida do que idosos não praticantes. Procuramos também saber se existindo diferenças estatisticamente significativas na perceção da qualidade de vida, estas se relacionam com o nível funcional dos idosos e com o género. A amostra foi composta por 64 idosos (n=64), residentes no concelho de Proença-a-Nova, sendo dividida em dois grupos, um que designamos de grupo de praticantes com 32 indivíduos participantes dos programas de hidroginástica e ginástica sénior, e outro com 32 elementos designado por grupo de não praticantes, do qual fizeram parte indivíduos que não praticavam atividade física formal. A qualidade de vida percecionada foi mensurada através do questionário MOS SF-36v2, enquanto para avaliar o nível funcional foi aplicada a bateria de testes do Senior Fitness Test de Rikli e Jones (1999; 2001). Os resultados obtidos foram tratados através do software aplicativo de tratamento estatístico de dados, Statistical Package for the Sciences 24. Os resultados revelam que a perceção da qualidade de vida só apresenta diferenças estatisticamente significativas nas dimensões função física, função social e no item de mudança em saúde, sendo o que o grupo de praticantes apresenta valores superiores. No género masculino apenas o item de mudança em saúde revelou diferenças, enquanto no sexo feminino verificaram-se na saúde mental. Em relação ao nível funcional o grupo de praticantes apresenta valores médios superiores, sendo que verificaram-se diferenças estatisticamente significativas em quase todas as variáveis excetuando a força inferior e o IMC. No género masculino apenas se registaram diferenças na flexibilidade superior. Enquanto as idosas praticantes revelam valores superiores, estatisticamente significativos em todas as variáveis, não existindo diferenças no IMC. A qualidade de vida percecionada revela ter fraca correlação com o nível funcional apresentado pelos dois grupos. Concluiu-se que a prática de atividade física não influencia a perceção da qualidade de vida, contudo tem influência significativa para um melhor nível funcional, principalmente no género feminino.Population aging is an increasingly observable fact in several developed countries. In Portugal, the percentage of elderly people is much higher compared to other age groups, and currently they live longer. We know that this stage of life leads to losses at the biological level, and psychic and social problems, which means the quality of life at this age may decrease. Physical activity can be a mean of reversing and/or preventing loss of life quality. The present study intends to verify if elderly people that practice a regular program of formal physical activity have a better perception of their quality of life than the non-practicing elderly. It was our intention also to study if there are statistically significant differences in the perception of quality of life, these related to the functional level of the elderly and their gender. The number of participants consisted of 64 elderly people (n = 64), living in the city of Proença-a-Nova in Portugal, divided into two groups, one as a group of practitioners with 32 individuals participating in the elderly programs for water-gymnastics and gymnastics, and the other group with 32 members as non-practitioners, which included individuals who did not practice any kind of formal physical activity. The perceived quality of life was measured using the MOS SF-36v2 questionnaire, while the test battery of the Senior Fitness Test by Rikli and Jones (1999; 2001) was used to evaluate the functional level. The results showed that the perception of the quality of life presents only statistically significant differences in the physical function, social function and health changing item, having the group of practitioner’s higher values. In the male gender only the item of health changing revealed differences, whereas in the female gender they were verified in the mental health. Regarding the functional level, the group of practitioners presented higher mean values, and statistically significant differences were verified in almost all variables except for inferior strength and BMI. In the male gender there were only differences in superior flexibility. The older practitioners’ women had higher values, they are statistically significant in all variables, and there are no differences in BMI. The perceived quality of life reveals a weak correlation with the functional level presented by the two groups. It was concluded that the practice of physical activity does not influence the perception of quality of life, however it has a significant influence on a better functional level, mainly in the female gender.Petrica, João Manuel Duarte PatrícioSantos, Jorge Manuel Folgado dosRepositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo BrancoCardoso, Rui Fernando da Silva2019-07-19T08:14:29Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.11/6618TID:202263584porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-10T01:48:14Zoai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/6618Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:37:14.553014Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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