Autoeficácia no trabalho e síndrome de burnout em profissionais de enfermagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862019000300020 |
Resumo: | Este estudo verificou a relação da autoeficácia sobre o burnout em profissionais de enfermagem que trabalham em Unidades de Pronto Atendimento (UPAS). A autoeficácia no trabalho representa a percepção do indivíduo sobre as suas próprias competências na execução de tarefas. O burnout é compreendido como uma síndrome específica do meio laboral como consequência da cronificação do estresse ocupacional, apresentando três dimensões: a exaustão, o cinismo (despersonalização) e a baixa realização profissional. Participaram da pesquisa 82 profissionais de enfermagem, os quais responderam a Escala de Autoeficácia no Trabalho (EAT), construída e validada por Martins e Siqueira (2010); a Escala de Caracterização do Burnout (ECB), adaptada por Tamayo e Tróccoli (2009) a partir do Maslach Inventory Burnout, de Maslach e Jackson (1986); e um questionário sociodemográfico. Os dados foram submetidos a análises exploratórias e descritivas, análise de variância (ANOVA), análise de correlação de Pearson e regressão linear múltipla padrão. Os resultados indicaram que os profissionais de enfermagem apresentaram níveis médios de autoeficácia, bem como dos componentes exaustão e baixa realização profissional do burnout; e, por sua vez, baixo nível de despersonalização. Constatou-se ainda correlação significativa entre autoeficácia com dois dos três fatores do burnout: exaustão emocional e decepção no trabalho. Conclui-se que os profissionais de enfermagem que apresentam maior nível de autoeficácia são os que menos desenvolvem a síndrome de burnout. |
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