Comportamento materno e ansiedade na infância : estudo observacional com crianças em idade escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/8128 |
Resumo: | Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicologia da Saúde e da Doença), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2012 |
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Comportamento materno e ansiedade na infância : estudo observacional com crianças em idade escolarComportamento maternoCrianças em idade escolarAnsiedadeTeses de mestrado - 2012Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicologia da Saúde e da Doença), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2012Enquadramento: Os fatores familiares e mais concretamente, a ansiedade dos pais e o comportamento parental, assumem particular relevância no desenvolvimento de perturbações de ansiedade na infância. Assim, o presente estudo propõe-se a estudar a relação existente entre ansiedade materna, ansiedade infantil, comportamento materno e comportamento da criança. Metodologia: Participaram no estudo 35 crianças entre os 7 e os 12 anos e suas respetivas mães. A avaliação da ansiedade nas crianças foi realizada através da aplicação do SCARED-R (versão para crianças), tendo a amostra sido dividida em, grupo de crianças com níveis elevados de ansiedade e grupo de crianças não ansiosas. O estudo recorreu à observação da interação mãe-criança durante a realização de uma prova cognitiva, moderadamente ansiógena. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos relativamente às dimensões estudadas. A análise correlacional, para o grupo de crianças com níveis elevados de ansiedade revelou, a existência de relações estatisticamente significativas, positivas e elevadas entre, ansiedade materna e dificuldade na resolução da tarefa, e entre, intrusividade e dificuldade na resolução da tarefa. Tendo ainda, sido encontrada uma relação significativa, negativa e elevada entre incentivo à autonomia e intrusividade. Os resultados do grupo de crianças não ansiosas sugerem a existência de relações significativas, positivas e elevadas entre: (1) intrusividade e rejeição; (2) dominância e intrusividade; (3) dificuldade na resolução da tarefa e rejeição. Foram também encontradas relações significativas, positivas e moderadas entre: (1) ansiedade infantil e dificuldade na resolução da tarefa; (2) dificuldade na resolução da tarefa e intrusividade; (3) ansiedade infantil e rejeição. E ainda, relações significativas, negativas e moderadas entre, comportamento de dependência em relação à mãe e intrusividade, e entre, comportamento de dependência em relação à mãe e dominância. Conclusões: A maioria dos resultados está em consonância com os dados encontrados na literatura. No entanto, alguns deles, oferecem novas perspetivas na etiologia das perturbações de ansiedade.Background: The family factors and more specifically, the parental anxiety and behavior, have assumed particular relevance in the development of anxiety disorders in children. Thus, this study intends to examine the relationship between maternal anxiety, child anxiety, maternal behavior and child behavior. Methodology: Participants included 35 children between the age of 7 and 12, and their mothers. The assessment of anxiety in children was performed by applying the SCARED-R (children version). The sample was divided in groups of children with high levels of anxiety and group of non anxious children. The study relied on direct observation of mother-child interactions while performing a cognitive task. Results: There were no significant differences between the two groups on the dimensions studied. A correlational analysis for the group of children with high levels of anxiety revealed the existence of positive and elevated, significant relationships between maternal anxiety and difficulty in solving the task, and between, intrusiveness and difficulty in solving the task. It was also found a significant, negative and elevated relationship between encouragement of autonomy and intrusiveness. The results for the group of non anxious children suggest the existence of significant, positive and elevated relationships between: (1) intrusiveness and rejection; (2) dominance and intrusiveness; (3) difficulty in solving the task and rejection. We also found significant, positive and moderate relationships between: (1) child anxiety and difficulty in solving the task; (2) difficulty in solving the task and intrusiveness; (3) child anxiety and rejection. Significant, negative and moderate relationships between, dependent behavior towards the mother and intrusiveness, and between, dependent behavior towards the mother and dominance, was also found. Conclusions: Most results are consistent with data found in the literature. However, some offer new insights in the etiology of anxiety disorders.Pereira, Ana Isabel de Freitas, 1974-Repositório da Universidade de LisboaMartins, Patrícia Alexandra Soares2013-03-27T15:28:33Z20122012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/8128TID:201028590porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T15:51:50Zoai:repositorio.ul.pt:10451/8128Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:32:46.653854Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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