Violência no namoro: relação entre gestão de conflito, ansiedade e sensibilidade interpessoal

• Autor(a) principal: Silva, Águeda Marina Fonseca da
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/6642
• topic: Violência no namoro; Gestão de conflitos; Ansiedade; Sensibilidade interpessoal; Dating violence; Management of conflicts; Anxiety; Higher interpersonal; Domínio/Área Científica::Ciências Sociais::Psicologia

A violência no namoro é considerada atualmente um problema social importante nas relações amorosas dos jovens e dos adultos. Pesquisas realizadas nesta área têm vindo a observar que as relações amorosas dos jovens se refletem muitas das vezes em comportamentos de violência. Assim, os objetivos do presente estudo de investigação são: identificar e caracterizar os casais que vivenciam diferentes tipos de abusos; a relação entre violência no namoro e gestão de conflito, sensibilidade interpessoal, a ansiedade e caraterísticas sociodemográficas dos inquiridos. Para concretizar esta investigação recorreu-se a uma amostra de 101 indivíduos (83% do sexo feminino e 18% do sexo masculino, apresentando uma idade média de 25 anos sendo que 50% dos respondentes têm mais de 23 anos), que responderam a um questionário (via one-line) sociodemográfico, ao inventário de sintomas psicopatológicos (IBS) e ao instrumento de caraterização de prevalência de abuso íntimo (CTS-S). De forma geral, os resultados apontam para as seguintes conclusões: o abuso psicológico é o tipo de abuso mais mencionado pelos participantes tanto a nível da perpretação (91,1%) como da vitimização (54,4%). Concluiu-se também que a coerção sexual foi o tipo de abuso mais mencionado pelos participantes com 40,6% dos respondentes ao nível da perpretação e 26,7% ao nível da vitimização. Os participantes do sexo masculino apresentam valores medianos mais altos de ansiedade (0,92 vs 0,67) já ao nível da sensibilidade interpessoal o sexo feminino também apresentou valores medianos mais altos (0,75 vs 1,00).