Quando elas começam a filmar: feminismos, cinema e direitos humanos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/7128 |
Resumo: | Dentro da palavra feminismo cabem múltiplos significantes e referências, facetas e objectivos. Dentro da palavra cinema cabem múltiplas imagens e arquétipos, possibilidades de identificação e eclectismos. Narrar a história do feminismo é uma tarefa árdua e votada à incompletude, mas essencialmente necessária, num artigo que se propõe analisar as diversas vertentes da corrente filosófica, aplicando-as à sétima arte. Atendendo à transversalidade temática da “Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos”, começamos por sublinhar que, em termos cronológicos, o início do feminismo, enquanto movimento político estruturalmente organizado, coincide com a Revolução Francesa. Até aquele momento, a sociedade tinha sido regida pelo modelo patriarcal instituído pela democracia ateniense. Sucessivas declarações de direitos e tratados filosóficos, proclamadas e proferidos em diversos países do Ocidente, perpetuariam o estatuto de invisibilidade jurídica, cultural e social a que a mulher havia sido votada. Será já na Idade Moderna que os primeiros avanços em termos igualitários começam a concretizarse. Nesse contexto, Literatura e Cinema seriam meios fundamentais para a constituição de uma identidade feminina, motivando-se o estudo da obra de cineastas como Alice Guy Blaché, Germaine Dulac ou Agnès Varda, para uma melhor compreensão do papel precursor da arte em distintos movimentos políticos. |
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Quando elas começam a filmar: feminismos, cinema e direitos humanosCuando ellas empiezan el rodaje: feminismos, cine y derechos humanosWhen female start filming: feminisms, film and human rightsFeminismosMulheres cineastasEmancipação femininaEtnocentrismoDentro da palavra feminismo cabem múltiplos significantes e referências, facetas e objectivos. Dentro da palavra cinema cabem múltiplas imagens e arquétipos, possibilidades de identificação e eclectismos. Narrar a história do feminismo é uma tarefa árdua e votada à incompletude, mas essencialmente necessária, num artigo que se propõe analisar as diversas vertentes da corrente filosófica, aplicando-as à sétima arte. Atendendo à transversalidade temática da “Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos”, começamos por sublinhar que, em termos cronológicos, o início do feminismo, enquanto movimento político estruturalmente organizado, coincide com a Revolução Francesa. Até aquele momento, a sociedade tinha sido regida pelo modelo patriarcal instituído pela democracia ateniense. Sucessivas declarações de direitos e tratados filosóficos, proclamadas e proferidos em diversos países do Ocidente, perpetuariam o estatuto de invisibilidade jurídica, cultural e social a que a mulher havia sido votada. Será já na Idade Moderna que os primeiros avanços em termos igualitários começam a concretizarse. Nesse contexto, Literatura e Cinema seriam meios fundamentais para a constituição de uma identidade feminina, motivando-se o estudo da obra de cineastas como Alice Guy Blaché, Germaine Dulac ou Agnès Varda, para uma melhor compreensão do papel precursor da arte em distintos movimentos políticos.Dentro de la palabra feminismo adaptarse a múltiples e importantes referencias, facetas y objetivos. Dentro de la película palabra encajar varias imágenes y arquetipos, identificando posibilidades y eclecticismos. Narrar la historia del feminismo es una tarea ardua e inevitablemente incompleta, pero esencialmente necesaria, en un artículo que tiene como objetivo analizar los distintos componentes de la corriente filosófica, aplicándolos a la séptima arte. Atentos al amplio tema de la publicación “Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos”, comenzamos por enfatizar que, cronológicamente hablando, el comienzo del feminismo, como movimiento político estructuralmente organizado, coincide con la Revolución Francesa. Hasta ese momento, la sociedad había sido gobernada de acuerdo con el modelo patriarcal, establecido por la democracia ateniense. Sucesivas declaraciones de derechos y tratados filosóficos, proclamadas y proferidos en distintos países occidentales, perpetúan el estado de invisibilidad legal, cultural y social al cual la mujer había sido votada. Será ya en la Edad Moderna que los primeros avances en términos de igualdad comienzan a surgir. En ese contexto, Literatura y Cine serían medios fundamentales por la constitución de una identidad femenina, motivando el estudio de la obra de cineastas como Alice Guy Blachè, Germaine Dulac o Agnès Varda, para una mejor comprensión del papel precursor del arte en distintos movimientos políticos.Inside the word feminism fit multiple significant and references, faces and objectives. Within the word film fit multiple images and archetypes, identifying possibilities and eclecticisms. To write an introduction, despite brief, about feminism’s History is an arduous and inevitably incomplete, but equally necessary task in an article which aims to analyse the different components of this philosophical current, applying them to the Cinema. Attending the broad theme of “Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos”, we start by emphasizing that, chronologically speaking, the feminism foundation, as a political and structurally organized movement, coincides with the French Revolution. Until that time, society had been governed according to the patriarchal model, established by Athenian democracy. Successive declarations of rights and philosophical treatises, proclaimed in many Western countries, have perpetuated the status of legal, cultural and social’s invisibility to which she had been voted on. It will be already in the Modern Age that the first advances and struggles for equality begin to succeed. In this sense, Literature and Cinema will be fundamental mediums on the constitution of a feminine identity, which motivates the study of filmmakers such as Alice Guy Blachè, Germaine Dulac or Agnès Varda, for a better understanding of arts’ precursor function in different political movements.Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos. Observatório de Educação em Direitos Humanos. Universidade Estadual Paulista - Brasil.uBibliorumPereira, Ana Catarina2019-07-22T11:16:49Z2015-122015-12-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/7128porPereira, Ana Catarina (2015) Quando elas começam a filmar: feminismos, cinema e direitos humanos. Em: Revista Interdisciplinar de Direitos Humanos. Observatório de Educação em Direitos Humanos. Universidade Estadual Paulista - Brasil. V. 3, n. 2. ISSN: nº 2357-7738 (versão on-line) e nº 2318-9568 ( versão impressa).2357-7738info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:46:13Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/7128Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:47:42.575954Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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