Genetic analysis of the M2/ANXA5 haplotype as adverse pregnancy outcomes risk factor - Evaluation in a Portuguese population group
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/82645 |
Resumo: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Genetic analysis of the M2/ANXA5 haplotype as adverse pregnancy outcomes risk factor - Evaluation in a Portuguese population groupAnálise genética do haplótipo M2/ANXA5 como factor de risco para complicações na gravidez - Avaliação numa amostra populacional portuguesaAnexina A5Haplótipo M2GravidezComplicações na gravidezFator de riscoAnnexin A5M2 haplotypePregnancyPregnancy complicationsRisk factorTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaBackground: Pregnancy alters the hemostatic system into a physiological state of hypercoagulability, which can predispose to adverse pregnancy outcomes (APO), namely recurrent pregnancy loss (RPL), gestational hypertension (GH), pre-eclampsia (PE), intrauterine growth restriction (IUGR), small-for gestational age and venous thromboembolism. Inherited risk factors for thrombophilia have been largely explored as a cause of these APO. Recently a new hereditary risk factor for APO was identified, a sequence variation in the promoter region of the gene encoding annexin A5 (ANXA5), called the M2 haplotype. Therefore, we intend to evaluate the frequency of the M2 haplotype in a Portuguese women population sample with a previous history of APO and to assess the association between the M2 haplotype and the risk of APO.Materials and Methods: A retrospective case-control study was conducted with a case group of 102 Portuguese women with history of unexplained APO including RPL, early miscarriage, IUFD, IUGR, PE, eclampsia and hemolysis, elevated liver enzymes and low platelets (HELLP) syndrome. This group was compared with a control group of Portuguese women without history of APO (n=84), and two independent control groups, previously recruited in similar studies: the Münster controls (n=500) and the PopGen controls (n=533). The ANXA5 gene promoter region was genotyped by PCR/Sanger sequencing for the presence of the M1 and M2 haplotypes. GraphPad software was used to determine the allelic frequencies, concordance with Hardy-Weinberg equilibrium and the association between the ANXA5 haplotypes and APO through the Fisher's exact test, estimating OR with 95% confidence intervals (95% CI) and p-values. Results: The M2 haplotype was found in 31.4% of women with APO (allele frequency 0.167) and in 15.5% of the Portuguese controls (allele frequency 0.083). Carriers of the M2 haplotype were found to exhibit a relative risk of APO 1.32 higher than non-carriers (OR 2.15, 95% CI 1.13-4.30; p=0.0280), when compared to the Portuguese controls, a 1.74 higher risk when compared to the PopGen controls (OR 2.04, 95% CI 1.32-3.10; p<0.0015) and a 2.36 higher risk in comparison to the Münster controls (OR 3.27, 95% CI 2.06-5.15; p<0.0001). The M1 haplotype was not significantly associated with the risk of APO.Conclusion: The obtained results suggest that the M2 haplotype may be a relevant risk factor for APO in this Portuguese women population sample. Thus, genotyping ANXA5 gene for the M2 haplotype status seems to be a well oriented approach in the prognosis of women with unexplained APO and may guide adequate preventive therapeutic measures.Introdução: A gravidez induz um estado de hipercoaguabilidade fisiológica que pode predispor a complicações na gravidez, nomeadamente aborto recorrente (AR), hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia (PE), restrição de crescimento intrauterino (RCIU), recém-nascido pequeno para a idade gestacional e tromboembolismo venoso. Os fatores de risco hereditários para trombofilia têm sido identificados como possíveis causas e extensamente investigados. Recentemente, foi identificado um novo fator de risco hereditário para estas complicações, uma variação na sequência da região promotora do gene que codifica a Anexina A5 (ANXA5), denominado haplótipo M2. Assim, este estudo pretende avaliar a frequência do haplótipo M2 numa amostra populacional de mulheres portuguesas e averiguar a sua associação com o risco de ocorrência de complicações na gravidez. Metodologia: Realizou-se um estudo retrospetivo caso-controlo com 102 casos de mulheres portuguesas com antecedentes de complicações na gravidez, incluindo AR, aborto precoce, morte fetal in útero, RCIU, PE, eclâmpsia e síndrome HELLP (hemolysis, elevated liver enzymes and low platelets). Este grupo foi comparado com um grupo controlo de mulheres portuguesas sem história de complicações na gravidez (n=84), e com dois grupos controlo independentes, previamente usados em estudos semelhantes: os Münster controls (n=500) e os PopGen controls (n=533). A região promotora do gene da ANXA5 foi genotipada para a presença dos haplótipos M1 e M2 por PCR/sequenciação de Sanger. Foram estimadas as frequências alélicas, avaliada a conformidade com o equilíbrio Hardy-Weinberg e testada a associação entre os haplótipos da ANXA5 e a ocorrência de complicações na gravidez utilizando o teste exato de Fisher, cálculo do OR (odds ratio), intervalos de confiança (IC) de 95% e valores de p, recorrendo ao software Graphpad. Resultados: O haplótipo M2 estava presente em 31,4% das mulheres com complicações na gravidez (frequência alélica 0,167) e em 15.5% dos controlos portugueses (frequência alélica 0,083). As portadoras do haplótipo M2 apresentavam um risco relativo de ocorrência de complicações na gravidez 1,32 vezes superior ao das não portadoras (OR 2,15, 95% CI 1,13-4,30; p=0,0280), quando comparadas com os controlos portugueses, um risco relativo 1.74 vezes superior quando comparadas com os PopGen controls (OR 2,04, 95% CI 1,32-3,10; p<0,0015), e um risco relativo 2,36 vezes superior em comparação com os Münster controls (OR 3,27, 95% CI 2,06-5,15; p<0,0001). O haplótipo M1 não estava significativamente associado ao risco de ter complicações na gravidez.Conclusão: Os resultados obtidos sugerem que o haplótipo M2 pode ser um fator de risco relevante para o desenvolvimento de complicações na gravidez nesta amostra populacional de mulheres portuguesas. Assim, a genotipagem do gene da ANXA5 para a presença do haplótipo M2, parece ser um procedimento prognóstico adequado em mulheres com complicações na gravidez de causa desconhecida, podendo auxiliar a estabelecer medidas terapêuticas preventivas.2018-06-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/82645http://hdl.handle.net/10316/82645TID:202051528engPassos, Mariana Diasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T02:34:02Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/82645Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:04:33.061585Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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