A formação do sistema conventual da cidade de Faro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/43891 |
Resumo: | O presente artigo decorre de uma palestra realizada no VIII Curso Livre de História do Algarve que consistiu numa reflexão acerca da participação dos espaços conventuais no desenvolvimento urbanístico da cidade de Faro. Nessa ocasião este tema foi abordado dentro de um vasto espaço temporal, que se estendia do século XVI até à atualidade. Considerando que parte dessa intervenção incluiu um trabalho já publicado1, relativo ao período pós-extinção das ordens religiosas, este texto centrar-se-á apenas no momento anterior e terá como objetivo analisar o processo de formação do sistema conventual da cidade e a sua relação com a estrutura urbana. A cidade de Faro, apesar de ter tido apenas quatro conventos, constitui um importante caso de estudo para a compreensão do papel que estes edifícios tiveram nas cidades portugueses. A planta conhecida como “A urbanização das hortas” (Fig.1) demonstra-o claramente. Neste documento podemos ver que o plano de expansão da cidade no início do século XX consistiu, numa primeira fase, no preenchimento dos “vazios” que permaneciam no seu interior, parte deles constituídos pelas antigas hortas conventuais. Após a extinção das ordens religiosas, os espaços conventuais serviram não só para a instalação de novos equipamentos, mas também para a construção, programada e desenhada, de novos bairros dentro da cidade consolidada, apresentando um importante contributo para a “renovação” da cidade na transição do século XIX para o XX. Este fenómeno, evidente no caso de Faro, inscreve-se na sequência de acontecimentos urbanos que marcaram as cidades portuguesas deste período. |
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