A crença de Thomas Paine no racionalismo e o ataque à monarquia inglesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Diogo Marques
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/43260
Resumo: O pensamento político de Thomas Paine apesar de ser pouco estudado quando comparado com outros pensadores políticos do século XVIII, tem vindo a despertar um novo interesse em vários autores devido ao seu importante papel no desenvolvimento do pensamento revolucionário e reformador desta época. O objetivo que se pretende alcançar com esta dissertação é discernir se a crítica de Paine à monarquia inglesa foi motivada pela sua crença no racionalismo o que se confirmou após a comparação das ideias de Paine com os princípios da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e com as ideias de Jean-Jacques Rousseau presentes no Contrato Social. Aquilo que foi investigado nesta dissertação foi o pensamento político de Paine exposto nas suas obras, especialmente em Common Sense e em Rights of Man, definindo-se o seu conceito de direito natural e do republicanismo como único regime legítimo, de forma a tornar possível compreender a sua luta pela separação das Colónias Americanas de Inglaterra e a sua crítica multifacetada da monarquia inglesa que se iniciou pela diferenciação da Revolução Gloriosa de 1688, da Revolução Americana de 1776 e da Revolução Francesa de 1789, passando pela sua negação da existência da constituição inglesa e terminando-se com a análise do seu plano de auxílio social. As conclusões propostas nesta dissertação são que os princípios basilares do pensamento de Thomas Paine são muito semelhantes aos princípios da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 e do Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau, sendo que alguns destes princípios, posteriormente, serviram de base à sua acusação da ausência de uma constituição em Inglaterra, após a sua passagem pelos clubes de debate de Paris e do seu contacto com o Marquis de Lafayette e com as ideias de Rousseau.
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