Estudo do estado peri-implantar em pacientes portadores de prótese total fixa em zircónia monolítica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rego, Maria Carlota Cardoso
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/3226
Resumo: Os implantes dentários osteointegrados têm-se tornado, nos últimos anos, um tipo de tratamento mais frequente para substituição de dentes naturais. Assim, tal como nos dentes naturais podem ocorrer doenças periodontais, como gengivite e periodontite, os implantes dentários também estão sujeitos a este tipo de doenças, chamadas doenças peri-implantares. As doenças peri-implantares são lesões inflamatórias que ocorrem nos tecidos que circundam o implante, podendo ser divididas em mucosite peri-implantar e peri-implantite. Mucosite é uma reação inflamatória reversível no tecido mole ao redor de um implante funcional, sem sinal de perda de osso de suporte. Enquanto que peri-implantite é uma condição patológica caracterizada por inflamação da mucosa peri-implantar e, sempre acompanhada de perda progressiva de osso alveolar. Existem vários fatores de risco associados a este tipo de doenças, nomeadamente a pobre higiene oral, um histórico de periodontite, tabaco, diabetes, consumo de álcool, traços genéticos e superfície do implante. Objetivos: Estudar o estado peri-implantar dos pacientes portadores de prótese total fixa em zircónia monolítica e relação desse estado com diversas variáveis, nomeadamente, género, hábitos tabágicos, placa bacteriana, gengiva queratinizada e torque do implante, assim como localização da sua colocação (mandíbula ou maxila). Metodologia: O estudo foi realizado em 17 indivíduos, num total de 17 arcadas dentárias. Os dados clínicos foram extraídos cumprindo os requisitos de proteção de dados de cada paciente. Os critérios para inclusão neste estudo foram: Paciente com implantes colocados na Pós Graduação de Implantologia Oral; modelo do implante MIS C1; registo radiográfico do implante (radiografia da cirurgia, do dia de carga, do dia da colocação da peça protética e do follow-up de 1 a 3 anos); comparência na consulta para a realização do questionário e preenchimento do periodontograma. Por último foi realizado o diagnóstico relativamente às doenças peri-implantares e análise estatística das relações a serem analisadas nesta investigação. Resultados: Neste trabalho verificamos que 41,2% dos pacientes e 66,3% dos implantes são saudáveis e 58,8% dos pacientes e 33,7% dos implantes apresentam doença peri-implantar. Neste estudo, apenas 2 pacientes (3 implantes) apresentaram peri-implantite. Conclusão: A prevalência de mucosite neste estudo foi de 47,1% e de peri-implantite de 11,8%, enquanto que a prevalência de saúde peri-implantar foi de 41,1%. Os implantes com índice de placa mais elevados estão mais predispostos a desenvolver doença peri-implantar. São necessários mais estudos, com follow-up de mais anos, para tentar aumentar a amostra de pacientes e torná-la mais equilibrada, de forma a apurar resultados mais significativos.
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