A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/11156 |
Resumo: | A identidade da direita radical portuguesa do segundo pós-guerra é caracterizada pelo marco histórico do 25 de Abril de 1974. Antes da Revolução dos Cravos, a direita radical identificava-se, embora numa postura sempre crítica, com a cultura política nacionalista do regime autoritário e, principalmente, com o discurso pluricontinental e multirracial ligado ao mito do Portugal Império. O fim do Império com a queda do regime autoritário e a instauração da democracia torna a direita radical portuguesa um ator político antissistema com um discurso cada vez mais alheio ao mito de Portugal do Minho a Timor e mais próximo das posições identitárias e racialistas das extremas-direitas europeias e norte-americanas. Esta transformação gradual na cultura política da direita radical portuguesa coincide também com uma mudança geracional na militância desta área política no último quartel do século XX e na alvorada do século XXI. O artigo analisa as dinâmicas geracionais, organizativas e ideológicas que caracterizaram a direita radical portuguesa, através do discurso dos grupos nacionalistas surgidos no eclodir da Guerra do Ultramar em 1961 e do discurso do mais midiático grupo radical do final do século: o Movimento de Ação Nacional. |
id |
RCAP_76f15aa32aaa306edae0f90b81bc0b2f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/11156 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismoPortugalDireita radicalNacionalismoRacismoA identidade da direita radical portuguesa do segundo pós-guerra é caracterizada pelo marco histórico do 25 de Abril de 1974. Antes da Revolução dos Cravos, a direita radical identificava-se, embora numa postura sempre crítica, com a cultura política nacionalista do regime autoritário e, principalmente, com o discurso pluricontinental e multirracial ligado ao mito do Portugal Império. O fim do Império com a queda do regime autoritário e a instauração da democracia torna a direita radical portuguesa um ator político antissistema com um discurso cada vez mais alheio ao mito de Portugal do Minho a Timor e mais próximo das posições identitárias e racialistas das extremas-direitas europeias e norte-americanas. Esta transformação gradual na cultura política da direita radical portuguesa coincide também com uma mudança geracional na militância desta área política no último quartel do século XX e na alvorada do século XXI. O artigo analisa as dinâmicas geracionais, organizativas e ideológicas que caracterizaram a direita radical portuguesa, através do discurso dos grupos nacionalistas surgidos no eclodir da Guerra do Ultramar em 1961 e do discurso do mais midiático grupo radical do final do século: o Movimento de Ação Nacional.ediPUCRS2016-04-05T16:59:37Z2015-01-01T00:00:00Z20152019-05-16T11:05:17Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/11156por0101-406410.15448/1980-864X.2015.2.21889Marchi, R.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T18:02:39Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/11156Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:33:51.988489Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo |
title |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo |
spellingShingle |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo Marchi, R. Portugal Direita radical Nacionalismo Racismo |
title_short |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo |
title_full |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo |
title_fullStr |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo |
title_full_unstemmed |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo |
title_sort |
A identidade de Portugal no discurso da direita radical: do multirracialismo ao etnonacionalismo |
author |
Marchi, R. |
author_facet |
Marchi, R. |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marchi, R. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Portugal Direita radical Nacionalismo Racismo |
topic |
Portugal Direita radical Nacionalismo Racismo |
description |
A identidade da direita radical portuguesa do segundo pós-guerra é caracterizada pelo marco histórico do 25 de Abril de 1974. Antes da Revolução dos Cravos, a direita radical identificava-se, embora numa postura sempre crítica, com a cultura política nacionalista do regime autoritário e, principalmente, com o discurso pluricontinental e multirracial ligado ao mito do Portugal Império. O fim do Império com a queda do regime autoritário e a instauração da democracia torna a direita radical portuguesa um ator político antissistema com um discurso cada vez mais alheio ao mito de Portugal do Minho a Timor e mais próximo das posições identitárias e racialistas das extremas-direitas europeias e norte-americanas. Esta transformação gradual na cultura política da direita radical portuguesa coincide também com uma mudança geracional na militância desta área política no último quartel do século XX e na alvorada do século XXI. O artigo analisa as dinâmicas geracionais, organizativas e ideológicas que caracterizaram a direita radical portuguesa, através do discurso dos grupos nacionalistas surgidos no eclodir da Guerra do Ultramar em 1961 e do discurso do mais midiático grupo radical do final do século: o Movimento de Ação Nacional. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-01-01T00:00:00Z 2015 2016-04-05T16:59:37Z 2019-05-16T11:05:17Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10071/11156 |
url |
http://hdl.handle.net/10071/11156 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
0101-4064 10.15448/1980-864X.2015.2.21889 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
ediPUCRS |
publisher.none.fl_str_mv |
ediPUCRS |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799134900802027520 |