Paisagem e padrão de locomoção: uma abordagem biomecânica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/7355 |
Resumo: | O estudo da variabilidade da caminhada oferece uma forma complementar de quantificar a locomoção e a sua mudança com o envelhecimento, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos. Estudos comprovam que caminhar em ambientes naturais produz benefícios no bem-estar psicológico e emocional das pessoas (Marselle & Warber, 2013). No entanto, pouco se sabe sobre o impacto que diferentes tipos de ambientes (indoor e outdoor) têm sobre o padrão biomecânico do caminhar. O estudo agora apresentado, de natureza transversal, comparou a variabilidade dos parâmetros espácio-temporais da caminhada (da velocidade, cadência, comprimento da passada, comprimento da passada normalizado, duração do ciclo do caminhar, duração da fase de apoio normalizada, duração da fase de suspensão normalizada, duração da fase de apoio bipedal normalizada e da duração da fase de apoio unipedal normalizada) em duas condições distintas: com a observação de um vídeo de uma zona de um parque natural urbano e sem o visionamento do mesmo. A amostra incluiu 20 homens fisicamente ativos (prática de exercício físico de pelo menos 3x por semana durante 30 minutos ou mais por sessão), com idades compreendidas entre os 22 e os 62 anos (idade média de 39,25 anos). As variáveis antropométricas consideradas foram o peso, a altura e a altura trocantérica (direita e esquerda) e os parâmetros espácio-temporais da caminhada foram obtidos através do dispositivo inercial BTS G-Walk. Os valores médios das variáveis foram confrontados através do teste t para amostras dependentes, recorrendo-se ao teste de Wilcoxon, na ausência de normalidade da distribuição. A idade média da amostra foi de 39,5610,83 anos e o índice de massa corporal variou entre 19,09 e 31,73 kg/m2. Não foram observadas, nas duas condições analisadas, diferenças (p≥ 0,05) nos parâmetros biomecânicos analisados. Os resultados sugerem que em homens adultos ativos a exposição a uma imagem relativa a um enquadramento natural, durante o período destinado à apreciação dos parâmetros espácio-temporais do caminhar, não se traduz em resultados diferentes dos obtidos sem a projeção da referida imagem. |
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O estudo agora apresentado, de natureza transversal, comparou a variabilidade dos parâmetros espácio-temporais da caminhada (da velocidade, cadência, comprimento da passada, comprimento da passada normalizado, duração do ciclo do caminhar, duração da fase de apoio normalizada, duração da fase de suspensão normalizada, duração da fase de apoio bipedal normalizada e da duração da fase de apoio unipedal normalizada) em duas condições distintas: com a observação de um vídeo de uma zona de um parque natural urbano e sem o visionamento do mesmo. A amostra incluiu 20 homens fisicamente ativos (prática de exercício físico de pelo menos 3x por semana durante 30 minutos ou mais por sessão), com idades compreendidas entre os 22 e os 62 anos (idade média de 39,25 anos). As variáveis antropométricas consideradas foram o peso, a altura e a altura trocantérica (direita e esquerda) e os parâmetros espácio-temporais da caminhada foram obtidos através do dispositivo inercial BTS G-Walk. Os valores médios das variáveis foram confrontados através do teste t para amostras dependentes, recorrendo-se ao teste de Wilcoxon, na ausência de normalidade da distribuição. A idade média da amostra foi de 39,5610,83 anos e o índice de massa corporal variou entre 19,09 e 31,73 kg/m2. Não foram observadas, nas duas condições analisadas, diferenças (p≥ 0,05) nos parâmetros biomecânicos analisados. Os resultados sugerem que em homens adultos ativos a exposição a uma imagem relativa a um enquadramento natural, durante o período destinado à apreciação dos parâmetros espácio-temporais do caminhar, não se traduz em resultados diferentes dos obtidos sem a projeção da referida imagem.The study of gait variability offers a complementary way of quantifying the locomotion and its change through aging, contributing to the increase of individuals’ quality of life. Studies prove that walking /gaiting in natural environments produces benefits in people’s psychological and emotional well-being. However, little is known about the impact that different kinds of environment (indoor and outdoor) have on the biomechanical pattern of walking/ gaiting. Thus, this study intended to analyze the biomechanical pattern of walking in indoor situation in two distinct conditions: walking with the visualization of a film portraying a natural environment and walking without it. The stated study, of transversal nature, compared the variability of the gait space-time parameters (from velocity, cadency, pace length, standard pace length, walking cycle duration, duration of the standard support phase, duration of the standard suspension phase, duration of the bipedal standard support phase and the duration of the unipedal standard support phase) in two distinct situations: with the visualization of an urban natural park area and without its exhibition. The sample included 20 physically active men (physical exercise practice of at least 3 times a week for 30 minutes or more), aged between 22 and 62 (average 39,25 years old). The considered anthropometric variables were: weight, height and the trochanteric height (right and left) and the gait space-time patterns were obtained through the BTS G-Walk. The variables average figures were compared by the t test for dependent samples, betaking the Wilcoxon test, upon the absence of distribution normality. The sample average age was 39,56±10,38 years old and the body mass index varied between 19,09 e 31,73 kg/m2. In the two analyzed conditions weren’t observed differences in the biomechanical patterns. The results suggest that the exposure of active adult men to a relative image in a natural environment during the appraisement of gait space-time patterns doesn’t result in different outcomes without the visualization of the referred images.2017-03-02T11:24:09Z2017-03-02T00:00:00Z2017-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/7355porCosta, Carla Sofia Ferreira dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:28:58Zoai:repositorio.utad.pt:10348/7355Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:00:19.351554Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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