A relação entre a prevalência de doenças crónicas não transmissíveis e o perfil sociodemográfico em pessoas idosas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/32790 |
Resumo: | A mudança do perfil demográfico no mundo globalizado impulsionou a necessidade de entender o processo de envelhecimento, tornando-se este um verdadeiro desafio para o mundo contemporâneo. Este trabalho tem como objetivo analisar a prevalência de doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) nos idosos, bem como analisar a sua associação com os fatores sociodemográficos. Em termos metodológicos, recorreu-se a uma abordagem quantitativa e a um desenho não experimental transversal e observacional, pelo que os dados foram recolhidos num único momento. A população é constituída por uma amostra não probabilística por conveniência, composta por 34 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, residentes no município de São Luís, Maranhão (MA), que frequentavam o grupo de idosos do Centro Especializado em Reabilitação de Idosos. Para o levantamento do perfil sociodemográfico e análise do estilo de vida, foi aplicado um questionário semiestruturado com múltiplas questões entre as quais perguntas sobre o perfil sociodemográfico. Relativamente aos resultados, verificou-se que a maior prevalência de DCNT aconteceu entre os idosos do sexo feminino (79,41%), que se encontravam na faixa etária entre 60 e 65 anos, enquanto os do sexo masculino, estavam entre 66 e 70 anos de idade. A média de idade dos participantes foi de 67,09 anos, tendo o mais novo 60 e o mais velho 78 anos. Foi prevalente a cor de pele não branca (52,94%), casados (61,76%), oriundos da capital (41,18%) e moravam no máximo com três pessoas no seu domicílio (32,35%). Dos idosos avaliados, 55,88% apresentaram pelo menos uma DCNT e o número médio de patologias foi de 2,0±1,4, não havendo diferenças estatisticamente significativas entre os sexos (p=0,935). Em relação às doenças crónicas não transmissíveis, a hipertensão foi a doença mais frequente na população em estudo, acometendo 51,61% dos idosos, em seguida a obesidade (29,03%) e, por último, a diabetes mellitus (19,35% %). Este estudo ressalta a necessidade de constante monitoramento da situação de saúde de pessoas acima de 60 anos, com o intuito de melhorar o estado geral de saúde e redução da incidência de comorbidades nessa faixa etária. |
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A mudança do perfil demográfico no mundo globalizado impulsionou a necessidade de entender o processo de envelhecimento, tornando-se este um verdadeiro desafio para o mundo contemporâneo. Este trabalho tem como objetivo analisar a prevalência de doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) nos idosos, bem como analisar a sua associação com os fatores sociodemográficos. Em termos metodológicos, recorreu-se a uma abordagem quantitativa e a um desenho não experimental transversal e observacional, pelo que os dados foram recolhidos num único momento. A população é constituída por uma amostra não probabilística por conveniência, composta por 34 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, residentes no município de São Luís, Maranhão (MA), que frequentavam o grupo de idosos do Centro Especializado em Reabilitação de Idosos. Para o levantamento do perfil sociodemográfico e análise do estilo de vida, foi aplicado um questionário semiestruturado com múltiplas questões entre as quais perguntas sobre o perfil sociodemográfico. Relativamente aos resultados, verificou-se que a maior prevalência de DCNT aconteceu entre os idosos do sexo feminino (79,41%), que se encontravam na faixa etária entre 60 e 65 anos, enquanto os do sexo masculino, estavam entre 66 e 70 anos de idade. A média de idade dos participantes foi de 67,09 anos, tendo o mais novo 60 e o mais velho 78 anos. Foi prevalente a cor de pele não branca (52,94%), casados (61,76%), oriundos da capital (41,18%) e moravam no máximo com três pessoas no seu domicílio (32,35%). Dos idosos avaliados, 55,88% apresentaram pelo menos uma DCNT e o número médio de patologias foi de 2,0±1,4, não havendo diferenças estatisticamente significativas entre os sexos (p=0,935). Em relação às doenças crónicas não transmissíveis, a hipertensão foi a doença mais frequente na população em estudo, acometendo 51,61% dos idosos, em seguida a obesidade (29,03%) e, por último, a diabetes mellitus (19,35% %). Este estudo ressalta a necessidade de constante monitoramento da situação de saúde de pessoas acima de 60 anos, com o intuito de melhorar o estado geral de saúde e redução da incidência de comorbidades nessa faixa etária. |
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