Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000200005 |
Resumo: | Neste artigo, apresentamos uma revisão de literatura sobre o tema violência familiar como fator de risco para o desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Realizamos uma pesquisa bibliográfica consultando as bases de dados Medline e Lilacs, com a utilização dos seguintes descritores: família, violência e transtorno de estresse pós-traumático, considerando o período de 2010 a 2015. Algumas referências encontradas, tratavam de violência não familiar, aspectos fisiológicos e outras desordens; o estudo direcionou o olhar apenas para a categoria “fatores de risco”. Verificamos que a população prevalente nas pesquisas foi de crianças e evidenciou-se muito o TEPT nas que foram vítimas de maus-tratos. Foi possível perceber que a violência cometida na infância pode ser mais prejudicial do que os abusos que ocorrem em outras fases da vida, devido às consequências do transtorno no desenvolvimento psicológico infantil. Os resultados apontam que os indivíduos que tenham sido expostos a eventos potencialmente traumáticos, especialmente violência familiar e maus-tratos na infância, são mais propensos a desenvolver TEPT. Notou-se que na maioria dos casos de violência, há uma co-ocorrência de eventos traumáticos. Outro dado imporatnte foi o papel crucial das relações familiares nos sintomas de TEPT e demais desordens psíquicas; as relações familiares são apontadas como fator crítico nesta relação violência-TEPT, podendo apresentar uma função protecionista e/ou atenuante, ou como agravante quando se trata de uma família disfuncional. |
id |
RCAP_7749453a7e185df96299e703b4cd34be |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1645-00862018000200005 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumáticofamíliaviolência familiartraumatranstorno de estresse pós-traumáticoNeste artigo, apresentamos uma revisão de literatura sobre o tema violência familiar como fator de risco para o desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Realizamos uma pesquisa bibliográfica consultando as bases de dados Medline e Lilacs, com a utilização dos seguintes descritores: família, violência e transtorno de estresse pós-traumático, considerando o período de 2010 a 2015. Algumas referências encontradas, tratavam de violência não familiar, aspectos fisiológicos e outras desordens; o estudo direcionou o olhar apenas para a categoria “fatores de risco”. Verificamos que a população prevalente nas pesquisas foi de crianças e evidenciou-se muito o TEPT nas que foram vítimas de maus-tratos. Foi possível perceber que a violência cometida na infância pode ser mais prejudicial do que os abusos que ocorrem em outras fases da vida, devido às consequências do transtorno no desenvolvimento psicológico infantil. Os resultados apontam que os indivíduos que tenham sido expostos a eventos potencialmente traumáticos, especialmente violência familiar e maus-tratos na infância, são mais propensos a desenvolver TEPT. Notou-se que na maioria dos casos de violência, há uma co-ocorrência de eventos traumáticos. Outro dado imporatnte foi o papel crucial das relações familiares nos sintomas de TEPT e demais desordens psíquicas; as relações familiares são apontadas como fator crítico nesta relação violência-TEPT, podendo apresentar uma função protecionista e/ou atenuante, ou como agravante quando se trata de uma família disfuncional.Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde2018-08-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000200005Psicologia, Saúde & Doenças v.19 n.2 2018reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000200005Souza,Célia Mendes deVizzotto,Marília MartinsGomes,Miria Benincasainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:15:57Zoai:scielo:S1645-00862018000200005Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:25:06.517959Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático |
title |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático |
spellingShingle |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático Souza,Célia Mendes de família violência familiar trauma transtorno de estresse pós-traumático |
title_short |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático |
title_full |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático |
title_fullStr |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático |
title_full_unstemmed |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático |
title_sort |
Relação entre violência familiar e transtorno de estresse pós-traumático |
author |
Souza,Célia Mendes de |
author_facet |
Souza,Célia Mendes de Vizzotto,Marília Martins Gomes,Miria Benincasa |
author_role |
author |
author2 |
Vizzotto,Marília Martins Gomes,Miria Benincasa |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza,Célia Mendes de Vizzotto,Marília Martins Gomes,Miria Benincasa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
família violência familiar trauma transtorno de estresse pós-traumático |
topic |
família violência familiar trauma transtorno de estresse pós-traumático |
description |
Neste artigo, apresentamos uma revisão de literatura sobre o tema violência familiar como fator de risco para o desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). Realizamos uma pesquisa bibliográfica consultando as bases de dados Medline e Lilacs, com a utilização dos seguintes descritores: família, violência e transtorno de estresse pós-traumático, considerando o período de 2010 a 2015. Algumas referências encontradas, tratavam de violência não familiar, aspectos fisiológicos e outras desordens; o estudo direcionou o olhar apenas para a categoria “fatores de risco”. Verificamos que a população prevalente nas pesquisas foi de crianças e evidenciou-se muito o TEPT nas que foram vítimas de maus-tratos. Foi possível perceber que a violência cometida na infância pode ser mais prejudicial do que os abusos que ocorrem em outras fases da vida, devido às consequências do transtorno no desenvolvimento psicológico infantil. Os resultados apontam que os indivíduos que tenham sido expostos a eventos potencialmente traumáticos, especialmente violência familiar e maus-tratos na infância, são mais propensos a desenvolver TEPT. Notou-se que na maioria dos casos de violência, há uma co-ocorrência de eventos traumáticos. Outro dado imporatnte foi o papel crucial das relações familiares nos sintomas de TEPT e demais desordens psíquicas; as relações familiares são apontadas como fator crítico nesta relação violência-TEPT, podendo apresentar uma função protecionista e/ou atenuante, ou como agravante quando se trata de uma família disfuncional. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-08-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000200005 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000200005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862018000200005 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde |
dc.source.none.fl_str_mv |
Psicologia, Saúde & Doenças v.19 n.2 2018 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137328246030336 |