Exercício físico e saúde mental: Um projeto piloto para crianças e adolescentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/7998 |
Resumo: | São inúmeros os dados que comprovam que a prática regular de atividade física e de exercício físico apresenta efeitos benéficos indiscutíveis na saúde física, psicológica e social, contribuindo positivamente para o bem-estar geral do sujeito em todas as idades. Além dos tratamentos convencionais para as psicopatologias, mudanças significativas no estilo de vida das crianças podem ser cruciais, e como tal o exercício físico torna-se cada vez mais uma alternativa promissora como co-adjuvante à terapia, podendo apresentar grande potencial a nível de tratamento e prevenção. Tendo em conta a natureza deste trabalho, optámos por o dividir em dois estudos. Num primeiro estudo, o objetivo passou por analisar o efeito de um programa de atividade física, com a duração de 8 semanas, tendo sido efetuada 1 intervenção de 60 minutos por semana, ao nível da sintomatologia internalizante e externalizante e da qualidade de vida percecionada por crianças inscritas no Complemento de Apoio à Família (CAF), numa amostra de 21 crianças (M=7,71±1,42 anos). Para avaliar a Qualidade de vida recorremos ao Qualidade de Vida em Crianças e Adolescentes, versão portuguesa dos instrumentos (KIDSCREEN-10), e para avaliar a sintomatologia internalizante e externalizante ao Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ). Além disso, e como forma de completar a recolha de informação, foi ainda realizada uma análise qualitativa baseada na realização de um grupo focal com participantes. Os resultados, apesar de na dimensão quantitativa não terem revelado diferenças entre os momentos pré e pós intervenção, forneceram indicadores (na dimensão qualitativa) que reforçam a satisfação percecionada com o projeto, bem como um conjunto de benefícios identificados pelos participantes (p.e., diversão, respeito e entreajuda). Numa segunda parte deste trabalho, e como forma de testar uma dinâmica intergeracional, realizaram-se 10 sessões, das quais 5 contaram com a participação de crianças e idosos em simultâneo. Da análise da satisfação com o projeto, os indicadores recolhidos foram muito positivos, com uma clara intenção de repetir e uma perceção de satisfação pela totalidade dos participantes avaliados. Projetos como este parecem, desta forma, ser um caminho a explorar com o objetivo de contribuir para que as crianças possam, de facto, ser “Mais ativas e mais felizes”. |
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