Gonçalo M. Tavares: o despojamento da razão como interrogação da impossibilidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://journals.openedition.org/carnets/7034 |
Resumo: | A obra de Gonçalo M. Tavares O Senhor Valéry destaca-se pela originalidade de processos criadores, seguindo a linha de homenagem proposta pela ‘arquitectura de “O bairro”. Apostando na centralidade de um protagonista singular, o autor constrói espaços ficcionais onde recria traços essenciais dos autores evocados, com resultados inesperadamente significativos. Este estudo pretende analisar a forma inovadora como é construída uma lógica reduzida ao essencial, próxima do raciocínio infantil, que é, aliás, assinalado também pelo traço minimalista e ‘primitivo’ das ilustrações de Rachel Caiano. O absurdo que percorre a obra centra-se na extrema extravagância do protagonista, que perspectiva e define o seu mundo através de uma geometria e de uma geografia egocêntricas, projectadas na própria estrutura e disposição do texto e das ilustrações. |
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Gonçalo M. Tavares: o despojamento da razão como interrogação da impossibilidadeGonçalo M. TavaresValéryRazãoAbsurdoRepresentaçãoGonçalo M. TavaresValéryReasonAbsurdRepresentationA obra de Gonçalo M. Tavares O Senhor Valéry destaca-se pela originalidade de processos criadores, seguindo a linha de homenagem proposta pela ‘arquitectura de “O bairro”. Apostando na centralidade de um protagonista singular, o autor constrói espaços ficcionais onde recria traços essenciais dos autores evocados, com resultados inesperadamente significativos. Este estudo pretende analisar a forma inovadora como é construída uma lógica reduzida ao essencial, próxima do raciocínio infantil, que é, aliás, assinalado também pelo traço minimalista e ‘primitivo’ das ilustrações de Rachel Caiano. O absurdo que percorre a obra centra-se na extrema extravagância do protagonista, que perspectiva e define o seu mundo através de uma geometria e de uma geografia egocêntricas, projectadas na própria estrutura e disposição do texto e das ilustrações.One of the most particular features of O Senhor Valéry, from Gonçalo M. Tavares, is the originality of its creative processes, along the line of the homage trend underlying the architecture of “The neighbourhood”. Investing on the centrality of a unique main character, the author builds fictional spaces where he recreates the main features of the summoned authors, with surprisingly meaningful results. This study aims at analysing the innovative way in which the author puts together a logic reduced to its core and close to children’s reasoning, which Rachel Caiano’s illustrations, with their minimalist and primitive traits, underline. The absurd is present all throughout the work and is centred on the utmost extravagance of the character, who perceives and defines his world trough an egocentric geometry and geography, projected on the text’s own structure, layout and illustrations.APEFCarnets2018-06-26T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://journals.openedition.org/carnets/7034oai:revues.org:carnets/7034porurn:doi:10.4000/carnets.7034http://journals.openedition.org/carnets/7034info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Maria Madalena Marcos Carlos Teixeira dareponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T17:11:58Zoai:revues.org:carnets/7034Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:02:29.990378Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A obra de Gonçalo M. Tavares O Senhor Valéry destaca-se pela originalidade de processos criadores, seguindo a linha de homenagem proposta pela ‘arquitectura de “O bairro”. Apostando na centralidade de um protagonista singular, o autor constrói espaços ficcionais onde recria traços essenciais dos autores evocados, com resultados inesperadamente significativos. Este estudo pretende analisar a forma inovadora como é construída uma lógica reduzida ao essencial, próxima do raciocínio infantil, que é, aliás, assinalado também pelo traço minimalista e ‘primitivo’ das ilustrações de Rachel Caiano. O absurdo que percorre a obra centra-se na extrema extravagância do protagonista, que perspectiva e define o seu mundo através de uma geometria e de uma geografia egocêntricas, projectadas na própria estrutura e disposição do texto e das ilustrações. |
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