Sintomatologia depressiva e motivos para viver em estudantes universitários

• Autor(a) principal: Torsani,José
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Noronha,Ana
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862023000100093
• topic: Avaliação psicológica; Testes psicológicos; Psicologia positiva; Psicologia da saúde

Resumo Com o aumento dos quadros depressivos na população mundial, esquisas buscam elucidar os principais fatores ligados a esse transtorno, como suas causas e possíveis tratamentos. Este trabalho objetivou pesquisar a sintomatologia depressiva entre alunos dos últimos semestres do curso de psicologia e sua relação com os motivos para viver. Por meio das redes sociais os participantes receberam as instruções para preenchimento, no ambiente virtual, do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, do questionário sócio demográfico, da EBADEP-A-Reduzida e da Escala Brasileira de Motivos para Viver. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e inferenciais considerando as variáveis de interesse por meio do testetde student e da ANOVA. Para verificar a relação entre os construtos, foi utilizada a correlação de Pearson. Os resultados mostraram média e mediana muito acima da nota de corte estipulada para a EBADEP-A-Reduzido. Referente aos motivos para viver entre si, ainda que a maioria represente correlações fracas, realização profissional e aproveitamento da vida apresentaram o maior coeficiente (r= 0,55). Os resultados não evidenciaram diferença entre os sexos (uma vez que o menor escore de p encontrado foi 0,072). Com relação aos motivos para viver como preditores dos sintomas depressivos, cujo coeficiente de determinação ajustado (R 2 ) foi de 0,19, explicando 20% da variância [(F(7,85) = 3,93; p = 0,001)], as análises indicaram que suporte familiar e realização profissional apresentaram valores estatisticamente significativos como preditores de sintomatologia depressiva.