Significância clínica: uma revisão do tema
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/13655 |
Resumo: | Estando a qualidade de vida (QdV) a tornar-se num indicador cada vez mais relevante na forma como o doente e o médico lidam com a doença oncológica, é necessário perceber e avaliar criteriosamente as mudanças de QdV ao longo do tratamento. Tendo um indicador de medida rigoroso e estável, o médico pode avaliar se a mudança de QdV é ou não significativa e se, porventura, se justifica uma alteração da terapêutica e, portanto, da decisão clínica. A interpretação dos resultados dos estudos de QdV tem vindo a ser objecto de escrutínio por parte dos investigadores, pois resultados estatisticamente significativos (que sabemos não serem produto do acaso) não podem obrigatoriamente ser considerados clinicamente significativos. É necessário, então, uma medida para que se possa identificar a diferença mínima significativa que doente e clínico necessitam conhecer, para proceder a alterações na terapêutica e/ou nas actividades do dia-a-dia. O objectivo deste artigo é proporcionar uma revisão da literatura acerca do conceito de significância clínica na área de oncologia. Espera-se que este artigo possa contribuir para promover, em Portugal, uma melhor compreensão e investigação acerca deste tema, bem como a sua utilização na prática clínica diária, de forma a promover a melhor QdV do doente oncológico. |
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