O papel do capital psicológico no workaholism
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/32914 |
Resumo: | A presente investigação teve como principal objetivo averiguar o capital psicológico enquanto fator preditor do workaholism. A crescente relevância destas temáticas, associada à inexistência de estudos que interrelacionem estes constructos evidencia uma lacuna à qual esta investigação pretende dar resposta. Para tal, uma amostra de 300 colaboradores, em empresas sediadas em Portugal, respondeu a dois questionários: (1) PsyCap Questionnaire; (2) Workaholism Battery – versão reduzida. Recorreu-se a uma Análise de Regressão Múltipla Hierárquica com o intuito de perceber se as dimensões do workaholism podem ser previstas a partir das dimensões do capital psicológico. Os resultados sugerem a existência de uma relação positiva moderada entre capital psicológico e workaholism. A análise de regressão múltipla hierárquica permitiu perceber que nem todas as dimensões caracterizadoras do capital psicológico têm a mesma importância na antecipação do workaholism. O preditor de maior influência, obtido através desta análise, refere-se à esperança, sugerindo que maiores níveis de esperança antecipam maiores níveis de prazer pelo trabalho e impulsão para o trabalho. Destaca-se, igualmente, o papel preditor da autoeficácia no envolvimento com o trabalho. E, por fim, o papel preditor do otimismo no prazer pelo trabalho e na impulsão para o trabalho. Esta investigação contribui para o aprofundamento do conhecimento sobre a relação entre as variáveis estudadas. Possui, ainda, um potencial não negligenciável em termos da melhoria da qualidade de vida dos colaboradores e dos resultados organizacionais, uma vez que permite vislumbrar novos caminhos para a gestão das pessoas e das organizações. |
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