Caracterização das comunidades vegetais naturais da Região Saloia (Loures, Mafra e Sintra)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calado, Florbela Maria do Maio
Data de Publicação: 1999
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/13132
Resumo: Introdução - A conservação dos recursos biológicos do planeta e de cada região em particular conta com o desenvolvimento e aplicação de metodologias que visem o conhecimento da estrutura das comunidades e da sua dinâmica. É pois urgente travar os processos destrutivos, encontrando estratégias alternativas que possibilitem um desenvolvimento sustentável, sem inviabilizar as actividades tradicionais que estão na base da economia das populações rurais, preservando deste modo o património natural e etnográfico. A "International Union for Conservation of Nature and Natural Resourses (IUCN)", como tentativa de resposta aos desequilíbrios ecológicos do planeta e destruição no património genético, elaborou a "World Conservation Strategy" -Estratégia mundial de conservação dos recursos vivos para um desenvolvimento sustentável. No seguimento das sugestões apresentadas naquele documento, é publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias, no dia 21 de Maio de 19921, a Directiva 43/92/CEE, usualmente designada por Directiva Habitats, relativa à preservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens. Esta directiva foi transposta para a ordem jurídica interna através dp D. L. N°226/97 de 27 de Agosto2, e aprovada a lista nacional de sítios. A referida directiva tem como meta principal "...favorecer a manutenção da biodiversidade, (...) contribuindo para o objectivo geral do desenvolvimento sustentável..." e considerg que a degradação dos habitats naturais, assim como a ameaça de extinção para muitas espécies selvagens, são muitas vezes de natureza transfronteiriça, nesse documento, é sugerida a criação de uma rede ecológica europeia de zonas especiais de preservação denominada «NATURA 2000», constituída por "Sítios de Interesse Comunitário" (SIC), ecologicamente coerentes, que alojem elementos constantes dos anexos, para além de zonas de Protecção Especial (ZPE) designadas pelos Estadas-membros, nos termos da Directiva 74/409/CEE (relativa à conservação das aves selvagens e cuja última redacção foi dada pela Directiva 91/244/CEE 3). 0 Anexo I contempla os "Tipos de Habitats Naturais de Interesse Comunitário cuja conservação exige a designação de Zonas Especiais de Conservação". No Anexo II estão incluídas todas as "Espécies Animais e Vegetais de Interesse Comunitário, cuja conservação exige a designação de Zonas Especiais de Conservação". 0 Anexo III apresenta urna listagem dos "Critérios de Selecção dos Locais susceptíveis de serem identificados como Locais de Importância Comunitária e designados como Zonas Especiais de Conservação", o Anexo IV vem na sequência do Anexo II, contemplando as espécies que exigem uma Protecção Rigorosa" e, finalmente, o Anexo V que abrange as espécies de interesse comunitário, cuja captura ou colheita na natureza e exploração podem ser objecto de medidas de gestão. Parte da Região Saloia foi integrada na Proposta Preliminar dã Lista de Sítios (Continente- 1996) como sítio em análise, recebendo a designação de Região Saloia -Mafra-Loures-Sintra, Proposta de Sítio n°75. O presente trabalho surge no seguimento do relatório relativo ao Projecto "Habitats Naturais e de Espécies da Flora de Portugal (Continente) - Projecto Life 94/0/A221/P/01043/LIS" e à "Cartografia da Vegetação Natural e Semi-Natural do Território Português", realizados pela equipa do Departamento de Protecção de Plantas e de Fitoecologia do Instituto Superior de Agronomia - Universidade Técnica de Lisboa. Subjacentes à realização deste estudo estão os seguintes objectivos: Cartografia dos habitats naturais representativos da Região Saloia. Identificação das espécies consideradas de interesse para a conservação da natureza. Caracterização das principais comunidades naturais, através do emprego da metodologia fitossociológica. Avaliação da influência de determinadas variáveis ambientais na distribuição das espécies e comunidades através da Análise Canónica de Correspondências.
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