Ser Supervisor de Ensino Clinico: Contributos para um perfil.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/14277 |
Resumo: | Sabemos que a formação clinica em Enfermagem é uma componente fundamental do currículo escolar, e que ao nível da formação inicial, os ensinos clínicos surgem como etapas estruturadas e estruturantes do desenvolvimento profissional e pessoal do estudante. A complexidade da aprendizagem, em contexto de prática clinica deve-se a uma multiplicidade de fatores, de ordem intrínseca (características pessoais) e extrínseca (meio/atmosfera envolvente) vivenciados diariamente pelo estudante face às múltiplas e diferenciadas problemáticas de saúde/doença com que é confrontado. De entre os fatores extrínsecos à sua condição de ensino/aprendizagem, destaca-se a supervisão em Ensino Clinico, a qual tem vindo a ser reconhecida como um importante fator de desenvolvimento profissional, pessoal e de melhoria da qualidade dos cuidados de saúde prestados. O estudo que se apresenta, descritivo e de abordagem qualitativa, pretende Identificar quais as competências dos Supervisores de Ensino clinico mais valorizadas pelo estudante e Compreender o significado que este atribui ao processo de Supervisão durante o seu percurso formativo. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas a dezasseis (16) estudantes de Enfermagem de todos os anos do curso de licenciatura, constatando-se que durante a transição educativa (situacional) vivenciada pelo estudante, os ensinos clínicos se constituem como situações que lhe provocam receio e ansiedade. Os estudantes relatam a supervisão como sendo um elemento central à sua aprendizagem em contexto de prática clinica, fortemente responsável pelo seu sucesso/insucesso escolar e consequentemente pela sua condição de saúde e bem-estar. Identificam e valorizam no Supervisor competências do foro cognitivo, instrumental e emocional como fundamentais ao seu perfil e reportam- no como um dos atores mais relevantes do seu desenvolvimento pessoal e profissional. |
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