Prova de esforço na dor torácica e seus diagnósticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1046 |
Resumo: | A dor torácica representa um dos desafios mais comuns para os médicos. A incapacidade de reconhecer certos distúrbios pode resultar em complicações graves. Por outro lado, o tratamento excessivo de pacientes de baixo risco pode originar internamentos, exames, procedimentos e ansiedade desnecessários. A avaliação de um paciente com dor torácica deve preocupar-se em definir o diagnóstico e avaliar a segurança da instituição de um plano terapêutico. A prova de esforço pode ser ponderada em pacientes de baixo risco, bem como a alguns pacientes de risco intermediário. Neste trabalho pretendeu-se analisar a aplicabilidade prática da realização da Prova de Esforço na Dor Torácica, distribuindo por sexo e grupos etários a presença de Doença Coronária e tratamentos efectuados a pacientes que realizaram Prova de Esforço com queixas de Dor Torácica no decorrer do ano de 2009. Este é um estudo observacional retrospectivo de carácter documental. Foram seleccionados 154 pacientes que realizaram prova de esforço em 2009 por indicação de Dor Torácica. Os dados obtidos foram tratados com os programas SPSS Statistics 18.0 (Statistical Package for the Social Sciences) e Microsoft Office Excel 2007. A distribuição etária da amostra variou desde os 20-30 anos aos 81-85 anos de idade, sendo 50,65% do sexo feminino. De 154 pacientes em análise: 110 (71,43%) obtiveram resultado Negativo, 21 (13,64%) resultado Positivo e os restantes 23 (14,94%) resultado Inconclusivo. Dos 44 pacientes com resultado Positivo ou Inconclusivo, 19 realizaram Ecocardiograma (43,1%), 10 a Cintigrafia de Perfusão Miocárdica (22,7%), 5 a TC-Cardíaca (11,3%) e 11 o Cateterismo Cardíaco (25,0%) como exames complementares de diagnóstico. Dos pacientes em estudo, 13 doentes após resultado Positivo ou Inconclusivo na Prova de Esforço, não realizaram nenhum exame complementar de diagnóstico. Houve confirmação de Doença Coronária em 10 pacientes. A confirmação de ausência de Doença Coronária por exames complementares de diagnóstico foi igual no Sexo Masculino e Feminino, havendo 6 pessoas de cada sexo que se mostraram assim Falsos Positivos na Prova de Esforço. Dos 10 doentes com Doença Coronária confirmada, 4 realizaram Terapêutica Médica e outros 4 Terapêutica Médica e Angioplastia Coronária Transluminal Percutânea. Os restantes 2 doentes não apresentavam nenhum registo de terapêutica. Com o presente estudo, pretendia-se confirmar um padrão preditivo, ou de probabilidade, da Prova de Esforço ser positiva em um paciente aleatório do Centro Hospitalar Cova da Beira, tendo como referência o sexo e o escalão etário. Os resultados não foram conclusivos por insuficiência de dados. |
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Neste trabalho pretendeu-se analisar a aplicabilidade prática da realização da Prova de Esforço na Dor Torácica, distribuindo por sexo e grupos etários a presença de Doença Coronária e tratamentos efectuados a pacientes que realizaram Prova de Esforço com queixas de Dor Torácica no decorrer do ano de 2009. Este é um estudo observacional retrospectivo de carácter documental. Foram seleccionados 154 pacientes que realizaram prova de esforço em 2009 por indicação de Dor Torácica. Os dados obtidos foram tratados com os programas SPSS Statistics 18.0 (Statistical Package for the Social Sciences) e Microsoft Office Excel 2007. A distribuição etária da amostra variou desde os 20-30 anos aos 81-85 anos de idade, sendo 50,65% do sexo feminino. De 154 pacientes em análise: 110 (71,43%) obtiveram resultado Negativo, 21 (13,64%) resultado Positivo e os restantes 23 (14,94%) resultado Inconclusivo. 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Com o presente estudo, pretendia-se confirmar um padrão preditivo, ou de probabilidade, da Prova de Esforço ser positiva em um paciente aleatório do Centro Hospitalar Cova da Beira, tendo como referência o sexo e o escalão etário. Os resultados não foram conclusivos por insuficiência de dados.Chest pain is one of the most common challenges for doctors. The inability to recognize certain disorders can result in serious complications. On the other hand, overtreatment of low risk patients may lead to hospitalization, tests, procedures and unnecessary anxiety. The evaluation of a patient with chest pain should bother to define the diagnosis and assess the security of the institution of a therapeutic plan. The exercise stress testing can be considered for patients at low risk and some intermediate-risk patients. In this study we intend to examine the practical realization of the exercise testing in chest pain, distributing by sex and age groups the presence of Coronary Heart Disease and treatments to patients who underwent exercise testing with complaints of chest pain during the year 2009. This is a retrospective observational study of documentary. We selected 154 patients who underwent exercise stress testing in 2009 for complaints of Chest Pain. The data were processed with the programs SPSS 18.0 (Statistical Package for the Social Sciences) and Microsoft Office Excel 2007. The age distribution of the sample ranged from 20-30 years to 81-85 years old, and 50.65% were female. Analysis of 154 patients: 110 (71.43%) were negative, 21 (13.64%) positive and the remaining 23 (14.94%) were inconclusive results. Of the 44 patients with positive or inconclusive result, 19 underwent to an echocardiography (43.1%), 10 had a Myocardial perfusion scintigraphy (22.7%), 5 a Cardiac CT (11.3%) and 11 cardiac catheterization (25,0%) as diagnostic exams. Of the patients study, 13 patients, after positive or inconclusive result in the exercise testing, did not perform any diagnostic exams. Coronary heart disease was confirmed in 10 patients. The confirmation of the absence of coronary heart disease was similar in male and female, with six of each sex resulting in False Positives in exercise stress testing. Of the 10 patients with confirmed coronary heart disease, 4 underwent to Medical Therapy and other 4 to Medical Therapy and Percutaneous Transluminal Coronary Angioplasty. The remaining two patients had no record of any therapy. In this study, we wanted to confirm a predictive pattern, or probability, of exercise testing to obtain a positive result from a random patient from Centro Hospitalar Cova da Beira, relating to gender and age group. The results were inconclusive due to insufficient data.Universidade da Beira InteriorGusmão, José Alberto ReinouBibliorumSIlveira, Ana Carolina da Rosa2013-03-12T10:28:39Z2011-052011-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1046porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:30Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1046Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:42:59.206989Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A dor torácica representa um dos desafios mais comuns para os médicos. A incapacidade de reconhecer certos distúrbios pode resultar em complicações graves. Por outro lado, o tratamento excessivo de pacientes de baixo risco pode originar internamentos, exames, procedimentos e ansiedade desnecessários. A avaliação de um paciente com dor torácica deve preocupar-se em definir o diagnóstico e avaliar a segurança da instituição de um plano terapêutico. A prova de esforço pode ser ponderada em pacientes de baixo risco, bem como a alguns pacientes de risco intermediário. Neste trabalho pretendeu-se analisar a aplicabilidade prática da realização da Prova de Esforço na Dor Torácica, distribuindo por sexo e grupos etários a presença de Doença Coronária e tratamentos efectuados a pacientes que realizaram Prova de Esforço com queixas de Dor Torácica no decorrer do ano de 2009. Este é um estudo observacional retrospectivo de carácter documental. Foram seleccionados 154 pacientes que realizaram prova de esforço em 2009 por indicação de Dor Torácica. Os dados obtidos foram tratados com os programas SPSS Statistics 18.0 (Statistical Package for the Social Sciences) e Microsoft Office Excel 2007. A distribuição etária da amostra variou desde os 20-30 anos aos 81-85 anos de idade, sendo 50,65% do sexo feminino. De 154 pacientes em análise: 110 (71,43%) obtiveram resultado Negativo, 21 (13,64%) resultado Positivo e os restantes 23 (14,94%) resultado Inconclusivo. Dos 44 pacientes com resultado Positivo ou Inconclusivo, 19 realizaram Ecocardiograma (43,1%), 10 a Cintigrafia de Perfusão Miocárdica (22,7%), 5 a TC-Cardíaca (11,3%) e 11 o Cateterismo Cardíaco (25,0%) como exames complementares de diagnóstico. Dos pacientes em estudo, 13 doentes após resultado Positivo ou Inconclusivo na Prova de Esforço, não realizaram nenhum exame complementar de diagnóstico. Houve confirmação de Doença Coronária em 10 pacientes. A confirmação de ausência de Doença Coronária por exames complementares de diagnóstico foi igual no Sexo Masculino e Feminino, havendo 6 pessoas de cada sexo que se mostraram assim Falsos Positivos na Prova de Esforço. Dos 10 doentes com Doença Coronária confirmada, 4 realizaram Terapêutica Médica e outros 4 Terapêutica Médica e Angioplastia Coronária Transluminal Percutânea. Os restantes 2 doentes não apresentavam nenhum registo de terapêutica. Com o presente estudo, pretendia-se confirmar um padrão preditivo, ou de probabilidade, da Prova de Esforço ser positiva em um paciente aleatório do Centro Hospitalar Cova da Beira, tendo como referência o sexo e o escalão etário. Os resultados não foram conclusivos por insuficiência de dados. |
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