PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA: UM PROJETO DE INTERVENÇÃO NA REGIÃO ALENTEJO

• Autor(a) principal: Vitorino, Rute
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Caldeira, Ermelinda, Canhestro, Ana, Gemito, Laurência, Coelho, Anabela, Dias, Ana
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/33225; https://doi.org/Vitorino, R., Caldeira, E., Canhestro, A., Gemito, M., Pereira Coelho, A., & Dias, A. (2022). PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES NA POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA: UM PROJETO DE INTERVENÇÃO NA REGIÃO ALENTEJO . Revista Ibero-Americana De Saúde e Envelhecimento, 8(3), 410-426. doi:http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2022.8(3).577.410-426; https://doi.org/DOI: http://dx.doi.org/10.24902/r.riase.2022.8(3).577.410-426
• topic: Doenças cardiovasculares; Estilo de vida saudável; Fatores de risco; Prevenção; Educação em saúde

Introdução: As doenças cardiovasculares constituem uma das principais causas de morbilidade e mortalidade em todo o mundo. O seu carácter multidimensional e as graves consequências cooperam para que sejam consideradas um dos mais urgentes problemas de saúde pública. Objetivo: Identificar fatores de risco cardiovascular e estimar o risco cardiovascular de uma população ativa do Alentejo Central. Métodos: Estudo exploratório, descritivo, de abordagem quantitativa. Amostra constituída por 31 indivíduos do sexo feminino. Recolha de informação mediante aplicação de questionário para caraterização sociodemográfica, antropométrica, estilos de vida e fatores de risco para doenças cardiovasculares e realização de rastreio para estimar o risco cardiovascular. Resultados: Relativamente às variáveis clínicas verifica-se que 61.8% apresentam valores de colesterol total acima do recomendado, 41.9% pré-obesidade, 32.3% obesidade classe I e 6.5% obesidade classe II. Quanto às variáveis comportamentais e estilos de vida observa-se que 64.5% raramente praticam exercício físico e 6.5% nunca o praticaram, a maioria das participantes (61.3%) não segue as recomendações diárias para o grupo de alimentos – cereais, derivados e tubérculos. No que concerne ao risco cardiovascular, 44.1% apresentava risco moderado e 2.9% risco muito alto. De salientar que 45.8% desconhecem os sintomas associados ao Enfarte Agudo do Miocárdio e 47.9% os sintomas associados ao Acidente Vascular Cerebral. Conclusão: A elevada prevalência de fatores de risco cardiovascular na população estudada torna imperativo o desenvolvimento de estratégias de prevenção, de promoção de estilos de vida saudável e de melhoria da literacia em saúde.