Caracterização e patogenecidade de Chlamydia trachomatis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Oriana Manuel dos Santos Pereira
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/5929
Resumo: As infeções por Chlamydia trachomatis são uma grande preocupação em termos de saúde pública, globalmente. Particularmente, a grande preocupação é o facto de que a maioria das pessoas com infeção ano-genital por C. trachomatis são assintomáticas e consequentemente sem conhecimento que possuem a infeção (Lanjouw et al., 2015). Apesar de ser uma infeção silenciosa, na grande maioria das vezes, a sua repercussão pode ser drástica, associando-se a doença inflamatória pélvica, dor pélvica crónica, infertilidade, aborto e parto prematuro (Silva et al., 2009). Estudos com sistemas de expressão heterogéneos revelaram que várias proteínas clamidiais são potencialmente translocadas para o citoplasma do hospedeiro. Ao longo de novas observações biológicas das células e da função dessas proteínas, começam a aparecer hipóteses de esclarecimento sobre como a bactéria manipula as células mamíferas, incluindo o seu ciclo de desenvolvimento e efeito sobre a imunidade inata (Valdivia, 2008). Quanto ao diagnóstico na prática médica, os exames mais usados são os seguintes (Marques e Menezes, 2005): coloração pela técnica de Giemsa; citologia pela técnica de Papanicolau; histopatologia; imunofluorescência direta; métodos imunoenzimáticos como, por exemplo ELISA; deteção de anticorpos (não é utilizado em infeções superficiais como uretrite e cervicite); técnicas de biologia molecular, como PCR. O tratamento passa por antibioterapia com azitromicina 1g (toma única), ou doxiciclina 500mg (12/12h), ou ainda eritromicina (estearato) 500mg. No caso de recidiva, recorre-se a eritromicina 500mg (6/6h) e metronidazol 2g (toma única) (Moherdaui, 2000).
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