Companheiros de armas? Uma comparação dos mundos jornalísticos português e brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/45991 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo avaliar se existe uma comunidade jornalística de língua portuguesa “desterritorializada” ou se autopercepções profissionais distintas prevalecem entre jornalistas portugueses e brasileiros. Com base em uma extensa análise comparada de 200 questionários – incluindo questões sobre as culturas do jornalismo, a confiança nas instituições e as influências no trabalho de coleta de notícias – o texto avalia a proximidade cultural dos dois países, bem como o índice de globalização, os respectivos contextos políticos e os diferentes meios de comunicação. Apesar da proximidade esperada e de alguns sinais de convergência entre os dois países, o estudo comparado mostra algumas diferenças que são resultantes da respectiva incorporação institucional, social e cultural. Assim, culturas profissionais diferentes impedem a existência de uma cultura jornalística de língua portuguesa “translocal” e confirmam a importância dos contextos. |
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Companheiros de armas? Uma comparação dos mundos jornalísticos português e brasileiro¿Compañeros de armas? Una comparación de los mundos periodísticos portugués y brasileñoBrothers in arms? Portuguese and Brazilian journalistic worlds comparedJornalismoPortugalBrasilEstudo comparadoContextosPeriodismoEstudio comparativoJournalismBrazilComparative studyContextCiências Sociais::Ciências da ComunicaçãoEste artigo tem como objetivo avaliar se existe uma comunidade jornalística de língua portuguesa “desterritorializada” ou se autopercepções profissionais distintas prevalecem entre jornalistas portugueses e brasileiros. Com base em uma extensa análise comparada de 200 questionários – incluindo questões sobre as culturas do jornalismo, a confiança nas instituições e as influências no trabalho de coleta de notícias – o texto avalia a proximidade cultural dos dois países, bem como o índice de globalização, os respectivos contextos políticos e os diferentes meios de comunicação. Apesar da proximidade esperada e de alguns sinais de convergência entre os dois países, o estudo comparado mostra algumas diferenças que são resultantes da respectiva incorporação institucional, social e cultural. Assim, culturas profissionais diferentes impedem a existência de uma cultura jornalística de língua portuguesa “translocal” e confirmam a importância dos contextos.Este artículo tiene como objetivo determinar si es posible afirmar que existe una comunidad periodística “desterritorializada” en lengua portuguesa o si, por el contrario, prevalecen autopercepciones distintas entre periodistas portugueses y brasileños. A partir de un extenso análisis comparativo de doscientos cuestionarios —que incluían preguntas sobre la cultura del periodismo, la confianza en las instituciones y las influencias en el trabajo de recogida de noticias—, el texto evalúa la proximidad cultural de los dos países, así como el índice de globalización, los respectivos contextos políticos y los diferentes medios de comunicación. A pesar de la proximidad y de algunos signos de convergencia entre los dos países, el estudio comparativo muestra algunas diferencias que son resultado de su diferente incorporación institucional, social y cultural. Así, esas culturas profesionales distintas se oponen a la existencia de una cultura periodística en lengua portuguesa “translocal” y confirman la importancia de los contextos.This study aims to gauge if there is a ‘de-territorialized’ Portuguese speaking journalistic community or whether diverse professional self-perceptions prevail amongst Portuguese and Brazilian counterparts. Based upon an extensive and manifold comparative analysis of 200 questionnaires – comprising the ‘journalism cultures’, their trust on social institutions’ and the ‘perceived influences on news work’ - it contrasts the cultural proximity of both countries, alongside a degree of globalization, with their rather dissimilar respective political and media contexts. It concludes that notwithstanding the expected proximity and some signs of convergence between the two countries, the comparative evidence displays some differences which are the result of their respective institutional, social and cultural embedding. Thus, those partially different professional cultures prevent the existence of a translocal Portuguese speaking journalistic culture and corroborate the importance of the contextual conditions.info:eu-repo/semantics/publishedVersionAssociação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (ABPJOR)Universidade do MinhoNovais, RuiMoreira, Sônia VirgíniaSilva, Luísa20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/45991por1808-40791981-9854https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/501/442info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-05-11T06:09:52Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/45991Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-05-11T06:09:52Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Este artigo tem como objetivo avaliar se existe uma comunidade jornalística de língua portuguesa “desterritorializada” ou se autopercepções profissionais distintas prevalecem entre jornalistas portugueses e brasileiros. Com base em uma extensa análise comparada de 200 questionários – incluindo questões sobre as culturas do jornalismo, a confiança nas instituições e as influências no trabalho de coleta de notícias – o texto avalia a proximidade cultural dos dois países, bem como o índice de globalização, os respectivos contextos políticos e os diferentes meios de comunicação. Apesar da proximidade esperada e de alguns sinais de convergência entre os dois países, o estudo comparado mostra algumas diferenças que são resultantes da respectiva incorporação institucional, social e cultural. Assim, culturas profissionais diferentes impedem a existência de uma cultura jornalística de língua portuguesa “translocal” e confirmam a importância dos contextos. |
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