A Segurança Internacional também fala Português
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://www.perspectivasjournal.com/index.php/perspectivas/article/view/419 |
Resumo: | A reforma das Nações Unidas está na ordem do dia. Sessenta anos depois da sua criação, a organização discute a sua adaptação a um sistema internacional que, entretanto, evoluiu. Um dos órgãos mais sensíveis a alterações é o Conselho de Segurança (CS), dado o caráter vinculativo das suas decisões. Em causa está a sua adequação ao novo sistema geopolítico mundial, onde novos atores emergiram e aspiram a um maior protagonismo. A pesar de estar em causa um eventual reordenamento do sistema mundial, a verdade é que esta problemática tem sido pouco, ou nada, debatida em Portugal, como se para o País fosse indiferente a futura configuração daquele órgão. Não comungamos desse ponto de vista. Achamos que Portugal também tem interesses no jogo, direta ou indiretamente. Daí que nos pareça pertinente responder à questão: Qual será a recomposição do CS que melhor serve os interesses de Portugal? Recorremos, para o efeito, a uma metodologia de análise geopolítica, partindo do que está definido no conceito estratégico nacional e daquela que tem sido a orientação tradicional da política externa portuguesa, em matéria de segurança e defesa. |
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A Segurança Internacional também fala PortuguêsA Segurança Internacional também fala PortuguêsArticlesA reforma das Nações Unidas está na ordem do dia. Sessenta anos depois da sua criação, a organização discute a sua adaptação a um sistema internacional que, entretanto, evoluiu. Um dos órgãos mais sensíveis a alterações é o Conselho de Segurança (CS), dado o caráter vinculativo das suas decisões. Em causa está a sua adequação ao novo sistema geopolítico mundial, onde novos atores emergiram e aspiram a um maior protagonismo. A pesar de estar em causa um eventual reordenamento do sistema mundial, a verdade é que esta problemática tem sido pouco, ou nada, debatida em Portugal, como se para o País fosse indiferente a futura configuração daquele órgão. Não comungamos desse ponto de vista. Achamos que Portugal também tem interesses no jogo, direta ou indiretamente. Daí que nos pareça pertinente responder à questão: Qual será a recomposição do CS que melhor serve os interesses de Portugal? Recorremos, para o efeito, a uma metodologia de análise geopolítica, partindo do que está definido no conceito estratégico nacional e daquela que tem sido a orientação tradicional da política externa portuguesa, em matéria de segurança e defesa.The United Nations reform is in the order of the day. Sixty years after its creation, the organization discusses its adaptation to an evolving international system. One of the most sensitive bodies to change is the Security Council (SC), given the binding nature of its decisions. At issue is its suitability for the new world geopolitical system, where new actors have emerged and aspire to greater protagonism. Despite the possible reordering of the world system, the fact is that this problem has been little or nothing debated in Portugal, as if the future configuration of this body was indifferent to the country. We do not share this view. We think Portugal also has interests in the game, directly or indirectly. That is why it seems pertinent to answer the question: What will be the recomposition of the SC that best serves the interests of Portugal? To this end, we resort to a methodology of geopolitical analysis, based on what is defined in the national strategic concept and what has been the traditional orientation of Portuguese foreign policy in the area of security and defense. Resumo A reforma das Nações Unidas está na ordem do dia. Sessenta anos depois da sua criação, a organização discute a sua adaptação a um sistema internacional que, entretanto, evoluiu. Um dos órgãos mais sensíveis a alterações é o Conselho de Segurança (CS), dado o caráter vinculativo das suas decisões. Em causa está a sua adequação ao novo sistema geopolítico mundial, onde novos atores emergiram e aspiram a um maior protagonismo. A pesar de estar em causa um eventual reordenamento do sistema mundial, a verdade é que esta problemática tem sido pouco, ou nada, debatida em Portugal, como se para o País fosse indiferente a futura configuração daquele órgão. Não comungamos desse ponto de vista. Achamos que Portugal também tem interesses no jogo, direta ou indiretamente. Daí que nos pareça pertinente responder à questão: Qual será a recomposição do CS que melhor serve os interesses de Portugal? Recorremos, para o efeito, a uma metodologia de análise geopolítica, partindo do que está definido no conceito estratégico nacional e daquela que tem sido a orientação tradicional da política externa portuguesa, em matéria de segurança e defesa.Research Center in Political Science (University of Minho and University of Évora, Portugal)2005-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://www.perspectivasjournal.com/index.php/perspectivas/article/view/419por2184-39021646-2157Palmeira, José Antónioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-16T16:30:30Zoai:journals.uminho.pt:article/419Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:48:50.972006Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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