A rosácea e a sua compreensão : etiopatogenia e clínica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/36181 |
Resumo: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, área cientifica de Dermatologia, apresentado á Faculdade de Medicina da universidade de Coimbra |
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A rosácea e a sua compreensão : etiopatogenia e clínicaDermatologiaRosáceaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho final de mestrado integrado em Medicina, área cientifica de Dermatologia, apresentado á Faculdade de Medicina da universidade de CoimbraA rosácea é uma doença inflamatória crónica, cuja etiologia não é conhecida e para a qual ainda não existe cura. O objetivo deste trabalho consistiu na elaboração de um artigo de revisão sobre esta doença, destacando-se a sua etiopatogenia e clínica. Para tal, foram consultados tratados de dermatologia de referência e vários artigos científicos sobre a sua epidemiologia, etiopatogenia, classificação, clínica, histopatologia e tratamento. Em termos epidemiológicos, observou-se que a doença é subdiagnosticada em indivíduos não caucasianos, crianças e idosos. Clinicamente, segundo a NRS, a doença divide-se em quatro subtipos, nomeadamente a rosácea eritemato-telangiectásica (episódios de eritema transitório, eritema centrofacial persistente), a rosácea papulopustular (eritema centrofacial persistente, pápulas e pústulas inflamatórias na ausência de comedões), a rosácea fimatosa (hiperplasia sebácea difusa, espessamento cutâneo, lesões nódulo-císticas, alterações fimatosas) e a rosácea ocular (manifestações oculares inespecíficas), para além de uma variante, a rosácea granulomatosa (pápulas, nódulos, presença de granulomas histológicos). Contudo, existem outras formas de apresentação que não são propriamente individualizadas, enquanto outras patologias são, erradamente, incluídas no seu espectro clínico. A base etiológica da doença aparenta ser uma desregulação do sistema imunitário, cuja manutenção se deve a uma complexa interação entre vários mecanismos. Recentemente, foram identificados níveis elevados do péptido antimicrobiano catelicidina e da sua forma ativa, a catelicidina LL-37, sendo sugerido que estas são as responsáveis pelo permanente estado de inflamação observado na rosácea. O stress do retículo endoplasmático e os mastócitos foram, igualmente, implicados como importantes elementos na patofisiologia da doença. O papel da radiação ultravioleta e de microrganismos, entre outros, mantém-se controverso. A frequente presença de história familiar de rosácea a expressão aumentada de vários genes nestes doentes apoiam a hipótese de que existe uma suscetibilidade individual, que possibilita o desenvolvimento da doença. Não existe uma cura, mas as modalidades terapêuticas disponíveis estão associadas a bons resultados. Esquemas de monoterapia ou combinação terapêutica entre tratamentos tópicos, sistémicos e cirúrgicos devem ser elaborados com base na apresentação clínica e nas características individuais do doente. A educação deste sobre a sua doença e sobre quais os cuidados diários que deve ter não deve ser negligenciada, constituindo uma parte fundamental do tratamentoRosacea is a chronic inflammatory disease. Its etiology is unknown and for there is not yet a cure. The purpose of this work was to write a review about this disease, focusing on its etiopathogenesis and clinical presentation. In order to achieve this, relevant dermatology textbooks and various articles about rosacea’s epidemiology, etiopathogenesis, classification, clinical presentation, histopathology and treatment have been consulted. Epidemiologically, it was shown that the disease is underdiagnosed in non-Caucasian individuals, children and the elderly. Clinically, according to the National Rosacea Society, the disease is divided in four subtypes, namely erythematotelangiectatic rosacea (flushing, persistent central facial erythema), papulopustular rosacea (persistent central facial erythema, inflammatory papules and pustules without comedones), phymatous rosacea (diffuse sebaceous hyperplasia, skin thickening, nodulocystic lesions, phymatous changes) and ocular rosacea (unspecific ocular signs and symptoms), and also a variant, granulomatous rosacea (papules, nodules, histological granulomas). However, there are other clinical presentation that are not properly categorized, while others are, wrongfully, included in its clinical spectrum. The disease’s etiological foundation seems to be an immune system dysfunction, which is sustained by a complex interaction between various mechanisms. Recently, high levels of cathelicidin-related antimicrobial peptides and its active form were identified, suggesting that these are responsible for the permanent inflammatory status seen in rosacea. Endoplasmic reticulum stress and mast cells were equally implied as important physiopathological factors. The role of ultraviolet radiation and microorganisms, among others, in this illness is still controversial. The frequent positive family history for rosacea and the increased expression of various genes in these patients support the hypothesis that there is a personal susceptibility to allow the disease to develop. There is no cure, but the available treatments are associated with good results. The decision to prescribe a monotherapeutic scheme or a combination between topical, systemic and surgical treatments is based on the current clinical presentation of the patient and its personal characteristics. Patient’s education about its disease and appropriate skin care is essential to treatment and should not be neglected2016-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/36181http://hdl.handle.net/10316/36181porBarbosa, Helena Isabel Martinsinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/36181Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:03.634380Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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