Destacamentos de Intervenção: necessidade de um modelo de formação comum com a Unidade de Intervenção?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/8533 |
Resumo: | A formação técnica dos pelotões dos Destacamentos de Intervenção afigura-se como um dos projetos em desenvolvimento na Guarda Nacional Republicana. Atualmente está em fase de implementação o Curso de Intervenção Rápida, ministrado pela Unidade de Intervenção, que parece ser o centro de gravidade desta formação específica. Comparar as valências e missões dos Destacamentos de Intervenção com as da Unidade de Intervenção, analisar o atual modelo de formação vigente nos Pelotões de Intervenção destes destacamentos, perceber se ele dá resposta às necessidades dos seus militares e até que ponto ele deverá constituir-se como um modelo de formação comum com a Unidade de Intervenção, são os principais objetivos desta investigação. Estruturalmente este trabalho divide-se em parte teórica, desenvolvida através de uma pesquisa bibliográfica; parte prática, composta por uma série de entrevistas direcionadas para o tema em questão; e parte de discussão e análise da informação recolhida, que permite tecer um conjunto de conclusões e propostas finais. Em resultado desta investigação, parece consensual que o Grupo de Intervenção de Ordem Pública continue a ser a entidade formadora responsável pela formação dos Destacamentos de Intervenção e também pelo Curso de Intervenção Rápida que, por si só, não será suficiente para responder às necessidades dos militares dos Pelotões de Intervenção, apontando-se a falta de efetivos como o principal obstáculo à formação. Parece também verificar-se que o curso poderá influenciar a cultura dos Pelotões de Intervenção e ter algum impacto na imagem que a população tem desses militares. Tudo indica que o modelo de formação deverá partir do Curso de Intervenção Rápida, enquanto formação base, sendo desenvolvido através de uma aposta em ações de formação contínua e atualizações periódicas. Por outro lado, chega-se também à conclusão que o Grupo de Intervenção de Ordem Pública deverá não só assumir o papel de entidade formadora, como também o de responsável técnico pela atuação dos Destacamentos de Intervenção, constituindo-se um canal técnico que, atualmente, apenas existe para outras especialidades. |
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Estruturalmente este trabalho divide-se em parte teórica, desenvolvida através de uma pesquisa bibliográfica; parte prática, composta por uma série de entrevistas direcionadas para o tema em questão; e parte de discussão e análise da informação recolhida, que permite tecer um conjunto de conclusões e propostas finais. Em resultado desta investigação, parece consensual que o Grupo de Intervenção de Ordem Pública continue a ser a entidade formadora responsável pela formação dos Destacamentos de Intervenção e também pelo Curso de Intervenção Rápida que, por si só, não será suficiente para responder às necessidades dos militares dos Pelotões de Intervenção, apontando-se a falta de efetivos como o principal obstáculo à formação. Parece também verificar-se que o curso poderá influenciar a cultura dos Pelotões de Intervenção e ter algum impacto na imagem que a população tem desses militares. Tudo indica que o modelo de formação deverá partir do Curso de Intervenção Rápida, enquanto formação base, sendo desenvolvido através de uma aposta em ações de formação contínua e atualizações periódicas. Por outro lado, chega-se também à conclusão que o Grupo de Intervenção de Ordem Pública deverá não só assumir o papel de entidade formadora, como também o de responsável técnico pela atuação dos Destacamentos de Intervenção, constituindo-se um canal técnico que, atualmente, apenas existe para outras especialidades.Abstract The technical training of the Intervention Detachment’s platoons is one of the projects under development in Guarda Nacional Republicana. Nowadays the Rapid Intervention Course is being implemented and taught by the Intervention Unit which is the center for this technical training. The aim of this work is to compare the capacities and missions of Intervention Detachment and Intervention Unit, to analyze the current training model present in the Intervention Platoons of these detachments, to see if it meets the needs of its mission and how far it must establish as a model of joint training with the Intervention Unit, these are the main objectives of this research. Structurally this work is divided into a theoretical part, developed through a literature search; a practical part, composed of a chain of interviews aimed at the subject in question; and into a part of discussion and analysis of information collected, which will allow the production of a set of conclusions and final proposals. This investigation shows a consensus that the Public Order Intervention Group should remains the training entity responsible for the training of the Intervention Detachments and also that the Rapid Intervention Course, by itself, is not sufficient to meet the needs of the Intervention Platoons ‘military, pointing out the lack of human resources as the main obstacle to the training. It seems also that the course may affect the culture of the Intervention Platoons and have some impact on the image that the people have of these military. Everything points to the fact that the training model should be based on the Rapid Intervention Course, as a basic training, being developed with continuous training and periodic updates. On the other hand, it is also a conclusion that the Public Order Intervention Group should not only take the role of a training entity, as well as the technical manager of the Intervention Detachments’ action, constituting a technical channel that, currently, only exists for other specialties.Academia Militar. Direção de EnsinoRepositório ComumSerrano, Marco2015-05-04T09:27:41Z2012-08-01T00:00:00Z2012-08-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/8533porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T08:55:30Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/8533Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:54:04.246493Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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