Ajustamento Mental ao Cancro do Pulm?o: o papel da autocompaix?o e do suporte social

• Autor(a) principal: Batista, Rute
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Cunha, Marina, Galhardo, Ana, Couto, Margarida
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://doi.org/Batista, R., Cunha, M., Galhardo, A., & Couto, M. (2016). Ajustamento Mental ao Cancro do Pulm?o: o papel da autocompaix?o e do suporte social. Revista Portuguesa De Investiga??o Comportamental E Social, 2(1), 14-24. https://doi.org/10.7342/ismt.rpics.2016.2.1.30; https://doi.org/10.7342/ismt.rpics.2016.2.1.30
• topic: Bem-estar psicol?gico, Idosos, Intelig?ncia espiritual, Sa?de mental e f?sica, Depress?o, Ansiedade

Objetivo: ? bem conhecido o impacto que o diagn?stico de uma doen?a oncol?gica tem ao n?vel do ajustamento psicol?gico em doentes com cancro do pulm?o. Por outro lado sabe-se que a sintomatologia depressiva pode, tamb?m, sobrepor-se aos sintomas f?sicos do cancro e tratamento oncol?gico, o que dificulta a sua dete??o e adequada abordagem terap?utica. O presente trabalho pretende explorar em que medida a autocompaix?o e o suporte social s?o preditores do ajustamento mental e estados afetivos negativos em doentes com cancro do pulm?o. M?todo: A amostra ? constitu?da por 55 indiv?duos (38 homens e 17 mulheres) diagnosticados com cancro do pulm?o e com idades compreendidas entre os 44 e os 87 anos. Como instrumentos de medida foram utilizadas a Escala de Ajustamento Mental ao Cancro (MiniMac), a Escala de Autocompaix?o (SELFCS), a Escala de Satisfa??o com o Suporte Social (ESSS) e a Escala de Ansiedade, Depress?o e Stress (EADS-21). Resultados: Foram encontradas correla??es significativas entre o ajustamento mental, a psicopatologia e as estrat?gias de regula??o emocional (autocompaix?o) e suporte social. Os modelos preditores do ajustamento mental e da sintomatologia associada ao stress incluem dimens?es da autocompaix?o e o suporte social como vari?veis preditoras significativas. J? em rela??o ao modelo preditor da sintomatologia depressiva, o mindfulness parece ser a ?nica vari?vel com um contributo relevante. Conclus?es: Estes resultados t?m implica??es pr?ticas, sugerindo que estes doentes podem no seu programa terap?utico beneficiar do desenvolvimento deste tipo de estrat?gias (novas formas de se relacionarem com as suas experi?ncias emocionais e qualidade das suas redes sociais) no sentido de promover um melhor ajustamento mental ? sua condi??o.