Quantas nações somos capazes de imaginar?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/41857 https://doi.org/10.17231/comsoc.29(2016).2410 |
Resumo: | Quem canta hoje o Estado-nação na Guiné-Bissau? Vou procurar responder a esta e a outras perguntas que emergirão ao longo do presente artigo, colocando em diálogo dois filmes. O primeiro é En Nations Födelse (O Nascimento de uma Nação) e foi realizado por Lennart Malmer e Ingela Romare na Guiné-Bissau. O segundo é uma sequência de bobine, um fragmento de filme que regista a Marcha da Juventude na República Democrática Alemã, onde várias nações que ainda não existem no plano político procuram afirmar-se no plano simbólico. Este último foi filmado pelo realizador guineense Sana N’Hada em Berlim. Se o primeiro é uma criação de dois estrangeiros que se empenharam na luta de libertação na Guiné-Bissau, o segundo é de autoria de um realizador guineense que se encontrava a representar o seu país em vias de existir na Alemanha Oriental. Ambos os filmes procuram ativar mecanismos para a construção da Guiné-Bissau enquanto Estado-nação, partilhando repercussões ideológicas. Não os tomo como imagens sobre o passado, mas antes como um futuro projetado num passado idealizado. Uma espécie de futuro que se conjuga no pretérito imperfeito. |
id |
RCAP_798ad27424953a95619dc37508bf38b7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:estudogeral.uc.pt:10316/41857 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Quantas nações somos capazes de imaginar?CinemaPropagandaGuiné-BissauLuta de libertaçãoEstado naçãoQuem canta hoje o Estado-nação na Guiné-Bissau? Vou procurar responder a esta e a outras perguntas que emergirão ao longo do presente artigo, colocando em diálogo dois filmes. O primeiro é En Nations Födelse (O Nascimento de uma Nação) e foi realizado por Lennart Malmer e Ingela Romare na Guiné-Bissau. O segundo é uma sequência de bobine, um fragmento de filme que regista a Marcha da Juventude na República Democrática Alemã, onde várias nações que ainda não existem no plano político procuram afirmar-se no plano simbólico. Este último foi filmado pelo realizador guineense Sana N’Hada em Berlim. Se o primeiro é uma criação de dois estrangeiros que se empenharam na luta de libertação na Guiné-Bissau, o segundo é de autoria de um realizador guineense que se encontrava a representar o seu país em vias de existir na Alemanha Oriental. Ambos os filmes procuram ativar mecanismos para a construção da Guiné-Bissau enquanto Estado-nação, partilhando repercussões ideológicas. Não os tomo como imagens sobre o passado, mas antes como um futuro projetado num passado idealizado. Uma espécie de futuro que se conjuga no pretérito imperfeito.CECS2016info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/41857http://hdl.handle.net/10316/41857https://doi.org/10.17231/comsoc.29(2016).2410https://doi.org/10.17231/comsoc.29(2016).2410por1645-20892183-3575http://revistacomsoc.pt/index.php/comsoc/article/view/2410Laranjeiro, Catarinainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-06-29T10:03:36Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/41857Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:51:08.465739Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Quantas nações somos capazes de imaginar? |
title |
Quantas nações somos capazes de imaginar? |
spellingShingle |
Quantas nações somos capazes de imaginar? Laranjeiro, Catarina Cinema Propaganda Guiné-Bissau Luta de libertação Estado nação |
title_short |
Quantas nações somos capazes de imaginar? |
title_full |
Quantas nações somos capazes de imaginar? |
title_fullStr |
Quantas nações somos capazes de imaginar? |
title_full_unstemmed |
Quantas nações somos capazes de imaginar? |
title_sort |
Quantas nações somos capazes de imaginar? |
author |
Laranjeiro, Catarina |
author_facet |
Laranjeiro, Catarina |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Laranjeiro, Catarina |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cinema Propaganda Guiné-Bissau Luta de libertação Estado nação |
topic |
Cinema Propaganda Guiné-Bissau Luta de libertação Estado nação |
description |
Quem canta hoje o Estado-nação na Guiné-Bissau? Vou procurar responder a esta e a outras perguntas que emergirão ao longo do presente artigo, colocando em diálogo dois filmes. O primeiro é En Nations Födelse (O Nascimento de uma Nação) e foi realizado por Lennart Malmer e Ingela Romare na Guiné-Bissau. O segundo é uma sequência de bobine, um fragmento de filme que regista a Marcha da Juventude na República Democrática Alemã, onde várias nações que ainda não existem no plano político procuram afirmar-se no plano simbólico. Este último foi filmado pelo realizador guineense Sana N’Hada em Berlim. Se o primeiro é uma criação de dois estrangeiros que se empenharam na luta de libertação na Guiné-Bissau, o segundo é de autoria de um realizador guineense que se encontrava a representar o seu país em vias de existir na Alemanha Oriental. Ambos os filmes procuram ativar mecanismos para a construção da Guiné-Bissau enquanto Estado-nação, partilhando repercussões ideológicas. Não os tomo como imagens sobre o passado, mas antes como um futuro projetado num passado idealizado. Uma espécie de futuro que se conjuga no pretérito imperfeito. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10316/41857 http://hdl.handle.net/10316/41857 https://doi.org/10.17231/comsoc.29(2016).2410 https://doi.org/10.17231/comsoc.29(2016).2410 |
url |
http://hdl.handle.net/10316/41857 https://doi.org/10.17231/comsoc.29(2016).2410 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1645-2089 2183-3575 http://revistacomsoc.pt/index.php/comsoc/article/view/2410 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
CECS |
publisher.none.fl_str_mv |
CECS |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133791587926016 |