Uma ou duas placas de osteossíntese em fraturas no fémur? : estudo numérico comparativo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Pedro José Ramos
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/23011
Resumo: Em ortopedia os sistemas de fixação interna e externa são cada vez mais aplicados no tratamento de fraturas ósseas, tanto em fraturas acidentais como nas induzidas cirurgicamente através de osteotomias. Estes dispositivos têm um campo de aplicação muito vasto, destacando-se essencialmente a estabilização, alongamento e transporte ósseo. Neste grupo, destacam-se as placas de osteossíntese, muito aplicadas em fraturas da diáfise dos ossos longos. Em termos clínicos, a sua colocação é feita em contexto cirúrgico, sendo a placa fixa ao osso através de parafusos de fixação. O seu posicionamento no osso é feito de acordo com a experiência e com o critério do cirurgião, podendo este posicionamento ser de grande importância na recuperação do paciente. Além disso, diversos cirurgiões optam pela introdução de uma segunda placa, descrevendo resultados clínicos mais vantajosos. Contudo, os estudos biomecânicos que conduzam à melhor interpretação do posicionamento da placa, assim como de eventuais vantagens na utilização de uma segunda placa são ainda escassos. Neste contexto, esta dissertação apresenta um estudo numérico que envolve a comparação da utilização de uma ou duas placas de osteossíntese no fémur assim como do seu melhor posicionamento. O modelo numérico de elementos finitos considera a utilização de um bio modelo do fémur, duas placas de osteossíntese e um conjunto de parafusos de fixação. Implementado com recurso ao software Solidworks®, o modelo conduziu a resultados comparativos, baseados na interpretação do comportamento mecânico ao nível do foco da fratura, com destaque para a distribuição das pressões de contacto. A análise aos resultados mostra que, na utilização de uma só placa, o posicionamento que é habitualmente utilizado pelos cirurgiões apresenta o melhor comportamento mecânico. Além disso, o estudo mostra que a aplicação de uma segunda placa introduz uma distribuição da pressão de contacto na superfície da fratura mais uniforme, quando comparada com o recurso a uma só placa, sugerindo vantagens na sua utilização.
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