Novas insulinas: vantagens reais e controvérsias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Catarina Isabel de Castro
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/4104
Resumo: Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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spelling Novas insulinas: vantagens reais e controvérsiasProjeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências FarmacêuticasCom o intuito de colmatar as lacunas terapêuticas da insulina humana regular (IHR) e da insulina NPH surgiram no mercado, a partir de 1996, novas insulinas com propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas melhoradas, designadas de análogos de insulina de ação rápida e de ação longa. São insulinas sintéticas que apresentam modificações específicas na sequência de aminoácidos, que lhes permitem mimetizar mais eficazmente a secreção de insulina endógena. Atualmente, encontram-se disponíveis no mercado três tipos de análogos de insulina de ação rápida - a lispro, a aspártico e a glulisina e dois tipos de análogos de insulina de ação longa - a detemir e a glargina. Recentemente foi aprovado, na Europa, um outro análogo de insulina de ação ultra-longa designado por insulina degludec. Assim, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão crítica da literatura atual acerca dos análogos de insulina, destacando as suas vantagens e controvérsias. Efetivamente, vários estudos reportam benefícios clínicos significativos dos análogos de insulina, comparativamente às insulinas humanas convencionais (IHR e NPH) em pacientes com diabetes. Estas vantagens incluem, por exemplo: a melhoria dos níveis de glucose pós-prandiais, a redução dos números de episódios hipoglicémicos (especialmente noturnos), o reduzido ganho de peso corporal (no caso particular da insulina detemir) e a melhor flexibilidade e comodidade na administração. No entanto, apesar de todas as vantagens, algumas limitações/controvérsias têm sido mencionadas em relação à utilização destas novas insulinas, nomeadamente, os elevados custos de aquisição e o maior risco de aparecimento de cancro. A obesidade e a diabetes são por si só dois fatores de risco para o desenvolvimento de cancro. Associados a eles, vários estudos reportam que a insulina glargina, utilizada no tratamento da diabetes, poderá ser um potencial fator de risco adicional. Contudo, estes resultados têm sido alvo de uma dualidade de posições. Por um lado existem estudos que sugerem um baixo risco de cancro e por outro, estudos que referem uma elevada associação entre o risco de cancro e o elevado tempo de exposição e/ou a utilização de elevadas doses. Paralelamente, os elevados custos de aquisição são uma outra limitação ao uso destas insulinas quando comparadas com as insulinas humanas convencionais. Porém, existem autores que sugerem que estes custos são superados pela redução das complicações a longo prazo relacionadas com a diabetes, resultando em menores custos para a saúde e numa maior qualidade de vida para o paciente quando comparado com a IHR e a NPH. In order to fill the therapeutic gaps of regular human insulin (IHR) and NPH insulin, new insulins with improved pharmacokinetic and pharmacodynamic properties appeared in the market, since 1996. Named rapid or long acting insulin analogues, these synthetic insulins have specific modifications in the amino acid sequence that enable them to more effectively mimic the endogenous insulin secretion. Currently, there are three types of rapid acting insulin analogues - the lispro, aspart and glulisine, and two types of long acting insulin analogues - the detemir and glargine. Recently, another ultralong acting insulin analog, called insulin degludec, has been approved, in Europe. The aim of this study is to conduct a critical review of the current literature about the insulin analogues, pointing out their advantages and controversies. Several studies have reported significant clinical benefits of insulin analogues compared to conventional human insulins (NPH and IHR) in patients with diabetes. These advantages include, for example, the improvement of postprandial glucose, a reduction of the number of hypoglycemic episodes (especially nocturnal hypoglycemia), the reduction body weight gain (especially in the case of insulin detemir) and better flexibility and convenience in administration. However, despite the advantages, some limitations/controversies have been mentioned regarding the use of these new insulins, namely, high costs of acquisition and higher risk of cancer development. Obesity and diabetes are on their own two risk factors for developing cancer. Associated with them, several studies reported that insulin glargine used to treat diabetes may be an additional potential risk factor. However, these results have been subjected to a duality of positions as some studies suggest a low risk of cancer while others report a strong association between the risk of cancer and a high exposure time and/or the use of high doses. At the same time, the high cost of these analogues represents an additional limitation to their use. However, some authors suggest that these higher costs are outweighed by the reduction in long-term complications related to diabetes, leading to lower health costs and higher quality of life for the patient when compared to IHR and NPH.[s.n.]Pimenta, AdrianaSouto, RenataRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaPinto, Catarina Isabel de Castro2014-01-20T09:46:38Z2013-01-01T00:00:00Z2013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/4104201491745porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T02:03:29Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/4104Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:41:01.164443Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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