Perfil dos estudantes do instituto politécnico de Viseu - estudo evolutivo desde o tratado de Bolonha
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-30152021000400307 |
Resumo: | Resumo Introdução: Este trabalho pretende fazer uma caracterização do aluno típico do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), em geral, e de cada Unidade Orgânica (UO), em particular. Nunca antes foi efetuado um estudo abrangente que descrevesse a origem demográfica dos alunos, o modo como entram no IPV, qual o tipo de curso e qual o curso escolhido. Além disso, procura associações relevantes entre algumas destas características. Este estudo permite, por um lado, conhecer o perfil dos alunos do IPV e, por outro, desenvolver estratégias de captação de novos alunos. Objetivos: Caracterizar os alunos matriculados, pela primeira vez, no Instituto Politécnico de Viseu, desde o início do Tratado de Bolonha, ou seja, desde o ano letivo de 2006/2007 e até ao ano letivo de 2020/2021. Estabelecer o perfil dos alunos de IPV, em geral, e dos alunos de cada Unidade Orgânica, em particular: ESEV (Escola Superior de Educação de Viseu), ESAV (Escola Superior Agrária de Viseu), ESSV (Escola Superior de Saúde de Viseu), ESTGV (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu), ESTGL (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego) Métodos: Com recurso à estatística descritiva e inferencial, fazer uma avaliação sobre os alunos que foram ingressando no IPV desde o Tratado de Bolonha. Descrição e análise sociodemográfica dos alunos, bem como o tipo de curso procurado no IPV, em geral, e nas UOs, em particular. O estudo é complementado com a descrição e análise da forma de ingresso dos alunos nas licenciaturas. Resultados: De entre as conclusões retiradas destacamos que entre 2006/2007 e 2020/2021, inscreveram-se, no IPV, 10573 (44.4%) homens e 13219 (55.6%) mulheres. Em média, os alunos tinham 23.21 anos com desvio padrão de 7.56 anos. Relativamente ao distrito de proveniência dos alunos, a maioria vem de Viseu (61.5%), mas os distritos de Aveiro (10.5%), Porto (5.2%) e Guarda (5.0%) contribuem com uma percentagem significativa de alunos para o IPV. Quanto às NUTSIII, mais de metade dos alunos provém de Viseu Dão Lafões (51.5%), sendo que o Douro (11.7%), Área Metropolitana do Porto (5.8%), Região de Aveiro (6.6%) e Beiras e Serra da Estrela (4.7%) são unidades de onde provém um número significativo de alunos. A forma de ingresso nas licenciaturas e o género estão relacionados (p-value=0.000). Apesar da relação ser fraca (18.4%), há mais homens a entrarem pelos CTeSP/CET, Maiores de 23 e transferência (69.5%, 55.9% e 61.3%, respetivamente), e mais mulheres a entrarem pelo concurso nacional de acesso (62.3%). Relacionando a idade e a forma de ingresso nas licenciaturas, verifica-se a existência de relação significativa (p-value=0.000) e forte (62.8%). Conclusões: Como expectável, a maior parte das pessoas com mais de 35 anos entram por Maiores de 23 (61.3%) e a maior parte das pessoas até 22 anos (inclusive) entram pelo concurso nacional de acesso (90.9%). Conclusões similares foram retiradas para todas as unidades orgânicas do IPV. |
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