Eficiência energética em instalações hospitalares : Hospital Pediátrico e Hospital Geral de Coimbra

• Autor(a) principal: Teixeira, Pedro Miguel Vaz
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/40897
• topic: Eficiência energética; Edifícios hospitalares; Certificação energética de edifícios; Medidas de racionalização de consumos

No âmbito do Despacho n.º 4860/2013, o Guia de Boas Práticas para o Sector da Saúde, que faz parte da estratégia de implementação do Plano Estratégico de Baixo Carbono e do Programa de Eficiência Energética na Administração Pública no Ministério da Saúde, apresenta-se como um instrumento que visa promover a redução dos consumos e dos custos com energia e água, reduzir a produção de resíduos e difundir a adoção de comportamentos que fomentem economias de baixo carbono, através de medidas que implicam custos de investimento reduzidos. Neste contexto, neste projeto são identificadas e avaliadas medidas de eficiência energética a implementar nos edifícios do Hospital Pediátrico e do Hospital Geral de Coimbra, tendo por base os resultados das Auditorias Energéticas realizadas naquelas duas estruturas hospitalares, no âmbito dos respetivos processos de certificação energética. A metodologia seguida, com o apoio do software de simulação TRACE 700, envolveu a análise dos consumos energéticos atuais, a identificação de medidas de melhoria do consumo global de energia e a respetiva avaliação, tendo em vista a elaboração de uma candidatura ao programa do governo PO. SEUR - Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos. Apesar de as duas instalações hospitalares terem o mesmo enquadramento no Serviço Nacional de Saúde e prestarem o mesmo tipo de serviços, os respetivos edifícios, com datas de construção muito distintas, apresentam caraterísticas muito diferentes, nomeadamente quanto ao seu estado de conservação. Este facto justifica o maior número de medidas de melhoria propostas para o Hospital Geral, datado de 1927, com muitas carências estruturais e apresentando um elevado nível de degradação dos equipamentos das instalações técnicas especiais de suporte à atividade hospitalar, que se traduz num grande desperdício de energia consumida, em elevados custos de manutenção corretiva e paragens de atividade hospitalar na sequência dessa manutenção.