Atividade física e doença oncológica: qualidade de vida dos sobreviventes e perceções dos oncologistas relativas à promoção de atividade física

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Bruno Alexandre da Conceição
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/9372
Resumo: Objetivo. A presente dissertação tem como principais objetos uma revisão sistemática da literatura (RSL) sobre a associação da atividade física (AF) e da qualidade de vida (QV) em sobreviventes de cancro hematológico e um estudo observacional transversal sobre as perceções e atitudes dos médicos oncologistas perante a AF e a sua promoção. Métodos. No caso da RSL foi realizada uma pesquisa nas bases de dados PubMed, SPORTDiscus e PsycINFO. No segundo estudo foi aplicado um questionário a 76 oncologistas. As perceções de competência, oportunidade, motivação comportamento e necessidade foram analisadas. Estatisticamente, foram utilizadas correlações de Pearson e de Spearman, regressão linear múltipla, teste-t, Wilcoxon-Mann-Whitney, qui quadrado e Monte Carlo. Resultados. Na RSL foram encontrados 6 estudos. Na sua generalidade os resultados verificaram uma associação positiva entre a prática de AF e a QV na população estudada, no entanto é necessário analisar estes resultados com cautela devido às diferenças metodológicas entre os estudos. No estudo transversal verificaram-se perceções de capacidade e oportunidade baixas e perceções de motivação e necessidade altas. Foi ainda verificado que a maioria dos oncologistas fala sobre AF com os pacientes, mas o mesmo não acontece com o exercício físico estruturado. Verificou-se uma necessidade de melhoria dos serviços de oncologia ao nível da promoção de exercício físico. Conclusão. A AF parece melhorar a qualidade de vida, mesmo em sobreviventes de um tipo de cancro muito concreto, como o hematológico. Os oncologistas têm essa noção mesmo em outros cancros, mas sentem dificuldades no que toca à sua promoção. Uma melhoria dos serviços de oncologia a esse nível seria bem-vinda e a presença dos fisiologistas do exercício nas mesmas seria uma mais-valia.
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