Os Media e a proposta das Epistemologias do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3550 |
Resumo: | A denúncia da dominação epistemológica que conduziu à supressão de saberes próprios dos povos colonizados é central para compreender como uma visão parcial foi convertida em cânone universal, invisibilizando grande parte da diversidade e da riqueza do mundo e contraindo o pensamento e os quadros a partir dos quais pensamos o presente e imaginamos o futuro. As Epistemologias do Sul são uma proposta de renovação do conhecimento que assenta tanto na crítica da razão metonímica (que toma a parte como um todo), como num conjunto de instrumentos de ampliação do presente (sociologia das ausências) para um horizonte de utopias concretas construídas a partir das possibilidades e expetativas da realidade dilatada (sociologias das emergências) (Santos, 2014). Assentes na ideia de que não há justiça social sem justiça cognitiva, as Epistemologias do Sul são mais do que um corpo de literatura a somar, desafiando as categorias, os instrumentos e os limites com que lemos do mundo. À luz desta proposta, cabe refletir sobre o que suprime e o que revela o conceito de media e como podemos repensá-lo para ampliar os saberes e práticas disponíveis para pensar o presente e projetar o futuro. |
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Os Media e a proposta das Epistemologias do SulMediaEpistomologiaRelações InternacionaisA denúncia da dominação epistemológica que conduziu à supressão de saberes próprios dos povos colonizados é central para compreender como uma visão parcial foi convertida em cânone universal, invisibilizando grande parte da diversidade e da riqueza do mundo e contraindo o pensamento e os quadros a partir dos quais pensamos o presente e imaginamos o futuro. As Epistemologias do Sul são uma proposta de renovação do conhecimento que assenta tanto na crítica da razão metonímica (que toma a parte como um todo), como num conjunto de instrumentos de ampliação do presente (sociologia das ausências) para um horizonte de utopias concretas construídas a partir das possibilidades e expetativas da realidade dilatada (sociologias das emergências) (Santos, 2014). Assentes na ideia de que não há justiça social sem justiça cognitiva, as Epistemologias do Sul são mais do que um corpo de literatura a somar, desafiando as categorias, os instrumentos e os limites com que lemos do mundo. À luz desta proposta, cabe refletir sobre o que suprime e o que revela o conceito de media e como podemos repensá-lo para ampliar os saberes e práticas disponíveis para pensar o presente e projetar o futuro.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2018-03-21T17:25:33Z2017-01-01T00:00:00Z2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/3550por978-989-8191-72-42183-4814Araújo, SaraSantos, Sofia Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:19:33Zoai:repositorio.ual.pt:11144/3550Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:51.014680Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A denúncia da dominação epistemológica que conduziu à supressão de saberes próprios dos povos colonizados é central para compreender como uma visão parcial foi convertida em cânone universal, invisibilizando grande parte da diversidade e da riqueza do mundo e contraindo o pensamento e os quadros a partir dos quais pensamos o presente e imaginamos o futuro. As Epistemologias do Sul são uma proposta de renovação do conhecimento que assenta tanto na crítica da razão metonímica (que toma a parte como um todo), como num conjunto de instrumentos de ampliação do presente (sociologia das ausências) para um horizonte de utopias concretas construídas a partir das possibilidades e expetativas da realidade dilatada (sociologias das emergências) (Santos, 2014). Assentes na ideia de que não há justiça social sem justiça cognitiva, as Epistemologias do Sul são mais do que um corpo de literatura a somar, desafiando as categorias, os instrumentos e os limites com que lemos do mundo. À luz desta proposta, cabe refletir sobre o que suprime e o que revela o conceito de media e como podemos repensá-lo para ampliar os saberes e práticas disponíveis para pensar o presente e projetar o futuro. |
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