Malformações Urológicas e Transplante Renal Pediátrico
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
DOI: | 10.25754/pjp.1999.5522 |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.1999.5522 |
Resumo: | A uropatia malformativa congénita é uma causa importante de insuficiência renal crónica (IRC) terminal na criança. O objectivo deste estudo foi avaliar a influência da uropatia na evolução e complicações em 42 transplantes renais (TR) efectuados em 39 crianças entre 1985-1996. Dividiu-se a população em dois grupos de acordo com a etiologia da IRC: uropatia (n=22) e outros diagnósticos (n=17) e compararam-se vários parâmetros clínico-laboratoriais. A uropatia foi mais frequente no rapaz. A idade de transplante foi semelhante nos dois grupos embora a idade de diagnóstico de IRC tivesse sido mais precoce no grupo com uropatia. Verificaram-se episódios de rejeição aguda em 54% do grupo com uropatia e 37% no outro (p=ns). A incidência de infecção urinária após o transplante foi semelhante nos 2 grupos e maior nos primeiros 3 meses. Nenhum enxerto foi perdido por complicações urológicas. A depuração da creatinina apesar de ser discretamente inferior no grupo com uropatia não mostrava diferença significativa nos 2 grupos durante os 3 primeiros anos após o TR. A sobrevida actuarial do enxerto ao ano foi de 86 vs 88,5% e aos 5 anos foi 69 vs 80%, respectivamente no grupo com e sem uropatia (p=ns). A uropatia malformativa congénita não condicionou diferença significativa na evolução pós-transplante renal nesta população. |
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