Relações no contexto da fratria e sintomatologia depressiva na adultez emergente: ser o irmão mais velho ou mais novo, eis a questão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/9477 |
Resumo: | A literatura tem mostrado que as aprendizagens que ocorrem no contexto fraternal modelam as relações sociais futuras e contribuem para o ajustamento individual e social. Apesar de vários estudos mostrarem uma associação negativa entre a qualidade das relações fraternais e a sintomatologia depressiva, a relação entre a identificação à fratria e a perturbação emocional em adultez emergente e o papel da posição na fratria nestas relações ainda não foram suficientemente investigados. Tendo em conta as lacunas da literatura identificadas, no presente estudo, pretende-se analisar o papel moderador da posição na fratria na relação entre a identificação com o grupo e a sintomatologia depressiva e entre a qualidade da relação na fratria e a sintomatologia depressiva. Participaram, neste estudo, 130 adultos emergentes, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos (M = 23.35, DP = 3.64), que pertencem a fratrias de dois elementos. Os participantes responderam a um conjunto de instrumentos de autorrelato. Os resultados mostraram que a posição na fratria modera a relação entre a autocategorização e a sintomatologia depressiva e entre a avaliação e a sintomatologia depressiva, sugerindo que quando os níveis de autocategorização e de avaliação positiva da fratria são reduzidos, o grupo de irmãos/irmãs mais novo tende a apresentar valores mais elevados de sintomatologia depressiva, comparativamente com o grupo de irmãos/irmãs mais velho. Os resultados enfatizam a relevância da identificação ao grupo fraternal ao nível da psicopatologia, sendo fundamental considerar a posição fraternal na análise desta relação. São discutidas as implicações para a prática e para a literatura nas áreas de Psicologia Clínica, Psicologia da Família e Psicologia Social. |
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Relações no contexto da fratria e sintomatologia depressiva na adultez emergente: ser o irmão mais velho ou mais novo, eis a questãoMESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDEPSICOLOGIAIRMÃOSSINTOMATOLOGIADEPRESSÃOPSYCHOLOGYSIBLINGSSYMPTOMATOLOGYDEPRESSIONA literatura tem mostrado que as aprendizagens que ocorrem no contexto fraternal modelam as relações sociais futuras e contribuem para o ajustamento individual e social. Apesar de vários estudos mostrarem uma associação negativa entre a qualidade das relações fraternais e a sintomatologia depressiva, a relação entre a identificação à fratria e a perturbação emocional em adultez emergente e o papel da posição na fratria nestas relações ainda não foram suficientemente investigados. Tendo em conta as lacunas da literatura identificadas, no presente estudo, pretende-se analisar o papel moderador da posição na fratria na relação entre a identificação com o grupo e a sintomatologia depressiva e entre a qualidade da relação na fratria e a sintomatologia depressiva. Participaram, neste estudo, 130 adultos emergentes, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos (M = 23.35, DP = 3.64), que pertencem a fratrias de dois elementos. Os participantes responderam a um conjunto de instrumentos de autorrelato. Os resultados mostraram que a posição na fratria modera a relação entre a autocategorização e a sintomatologia depressiva e entre a avaliação e a sintomatologia depressiva, sugerindo que quando os níveis de autocategorização e de avaliação positiva da fratria são reduzidos, o grupo de irmãos/irmãs mais novo tende a apresentar valores mais elevados de sintomatologia depressiva, comparativamente com o grupo de irmãos/irmãs mais velho. Os resultados enfatizam a relevância da identificação ao grupo fraternal ao nível da psicopatologia, sendo fundamental considerar a posição fraternal na análise desta relação. São discutidas as implicações para a prática e para a literatura nas áreas de Psicologia Clínica, Psicologia da Família e Psicologia Social.The literature has shown that the learning that occurs in the fraternal context shapes the future social relations and contributes to the individual and social adjustment. Although several studies show a negative association between the quality of sibling relationships and depressive symptomatology, the relationship between sibling identification and emotional disturbance in emergent adulthood and the role of sibling position in these relationships have not yet been sufficiently investigated. Taking into account the identified literature gaps, the present study intends to analyze the role of moderator of the sibling position in the relationship between the identification with the group and the depressive symptomatology and between the quality of the sibling relationship and the depressive symptomatology. A total of 130 emerging adults, aged 18-30 years (M = 23.35, SD = 3.64) participated in this study. Participants responded to a set of self-report instruments. The results showed that the sibling position moderates the relation between self-categorization and depressive symptomatology and between evaluation and depressive symptomatology, suggesting that when the levels of self-categorization and positive evaluation of sibling are reduced, the group of younger siblings tends to present higher values of depressive symptomatology compared to the older sibling / sibling group. The results emphasize the relevance of identification to the sibling group at the level of psychopathology, and it is fundamental to consider the fraternal position in the analysis of this relation. The implications for practice and literature in the areas of Clinical Psychology, Family Psychology and Social Psychology are discussed.2019-03-18T11:58:48Z2019-01-01T00:00:00Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/9477TID:202188973porDiogo, Sheila Patrícia Carvalho Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:10:29Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/9477Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:12.363195Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Relações no contexto da fratria e sintomatologia depressiva na adultez emergente: ser o irmão mais velho ou mais novo, eis a questão Diogo, Sheila Patrícia Carvalho Silva MESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE PSICOLOGIA IRMÃOS SINTOMATOLOGIA DEPRESSÃO PSYCHOLOGY SIBLINGS SYMPTOMATOLOGY DEPRESSION |
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A literatura tem mostrado que as aprendizagens que ocorrem no contexto fraternal modelam as relações sociais futuras e contribuem para o ajustamento individual e social. Apesar de vários estudos mostrarem uma associação negativa entre a qualidade das relações fraternais e a sintomatologia depressiva, a relação entre a identificação à fratria e a perturbação emocional em adultez emergente e o papel da posição na fratria nestas relações ainda não foram suficientemente investigados. Tendo em conta as lacunas da literatura identificadas, no presente estudo, pretende-se analisar o papel moderador da posição na fratria na relação entre a identificação com o grupo e a sintomatologia depressiva e entre a qualidade da relação na fratria e a sintomatologia depressiva. Participaram, neste estudo, 130 adultos emergentes, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos (M = 23.35, DP = 3.64), que pertencem a fratrias de dois elementos. Os participantes responderam a um conjunto de instrumentos de autorrelato. Os resultados mostraram que a posição na fratria modera a relação entre a autocategorização e a sintomatologia depressiva e entre a avaliação e a sintomatologia depressiva, sugerindo que quando os níveis de autocategorização e de avaliação positiva da fratria são reduzidos, o grupo de irmãos/irmãs mais novo tende a apresentar valores mais elevados de sintomatologia depressiva, comparativamente com o grupo de irmãos/irmãs mais velho. Os resultados enfatizam a relevância da identificação ao grupo fraternal ao nível da psicopatologia, sendo fundamental considerar a posição fraternal na análise desta relação. São discutidas as implicações para a prática e para a literatura nas áreas de Psicologia Clínica, Psicologia da Família e Psicologia Social. |
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